Depois de vários pedidos por parte do PAN, parceiro parlamentar da coligação PSD/CDS-PP, a começar no pedido de demissão de Albuquerque, logo no início desta crise política, até à exigência de que caiam os projetos de construção do Teleférico do Curral das Freiras e Estrada das Ginjas, é de esperar que não surjam mais pedidos.
Isto numa altura em que Mónica Freitas deixou claro que “o PAN já marcou as exigências que tinha como prioridade”.
Em resposta à pergunta do JM, se o partido poderia vir a colocar mais imposições até o desfecho desta crise política, Mónica Freitas não respondeu com um sim direto, mas afiançou que aquelas que eram as exigências “prioritárias” estão contempladas, não se alongando mais sobre o tema.
No conjunto das quais também entra a advertência para que, em um caso de nova composição governativa, não figurem nomes envolvidos no processo judicial que desencadeou esta crise política.
Um cenário ao qual, tanto o PSD/CDS-PP, como o PAN, são favoráveis, querendo evitar eleições antecipadas.Iniciaram-se esta tarde as audições no Palácio de São Lourenço aos nove partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira, cujas reuniões serão repartidas por três dias.
Hoje, são ouvidos o Bloco de Esquerda (15h00), o PAN (16h00) e a Iniciativa Liberal (17h00).As audições acontecem depois de formalizada a demissão de Miguel Albuquerque, desde segunda-feira, 5 de fevereiro, em gestão corrente. Compete a Ireneu Barreto recolher a vontade de cada partido político quanto a uma possível solução para a crise instalada no coração do poder político regional na sequência de um caso de alegada corrupção, que fez cair o Governo PSD/CDS-PP de Miguel Albuquerque, arguido no mesmo processo judicial.