Nas festas do São João, em junho do ano passado, a Marcha da Cidade prestou homenagem ao empresário José Reis e às lambecas que marcaram (e continuam a marcar) gerações de porto-santenses e madeirenses e às quais os demais turistas não são alheios.
Diz-se, há muito, que “ir ao Porto Santo e não comer uma lambeca é como ir a Roma e não ver o Papa”, de tão popular e apreciado que é este cremoso sorvete, à venda, há mais de 60 anos, num pequeno quiosque no centro da cidade Vila Baleira.
Ao longo do desfile, os marchantes cantaram a viva voz o refrão da letra ‘As Lambecas’ da autoria de Cláudia Faria: “venham fregueses, venham daí/lambecas destas/noutro lado nunca vi./Tem tutt fruti, tem groselha/banana, menta e melão/todos as querem provar./Ó sr. Reis, ó Sr. Reis, não nos faça esperar!”.
“Vinte e cinco são os sabores/deliciosos em qualquer estação, eles são como os amores/que sabem melhor no verão!// Um escudo já custaram/e ainda hoje uma bagatela/a magia não tem preço/e ninguém vive sem ela”, assim diz a canção numa das suas estrofes.