A Comissão Política e o Conselho Regional do CDS Madeira, reunidos esta tarde, aprovaram a coligação com o PSD Madeira às eleições legislativas de 10 de março, bem como os candidatos do CDS-PP, que integram a lista também aprovada hoje em sede dos órgãos congéneres do PSD Madeira.
“O CDS-PP Madeira fará a sua parte para a derrota do socialismo. Integrando uma coligação na Madeira – a única Região do país onde há estabilidade política, estabilidade que promove a segurança, o investimento, o emprego, a paz social – combaterá quer o Partido Socialista e a narrativa que se procurará impor, com base numa injustificada vitimização, quer os populismos de extrema-direita e de extrema-esquerda, que nada trazem à democracia portuguesa e à boa governação de que tanto necessitamos”, salientou Rui Barreto, na declaração final das duas reuniões.
Sobre Lavínia Côrte, a candidata centrista que ocupa o quinto lugar na lista de efetivos da coligação PPD-PSD- Madeira-CDS Madeira, o presidente da Comissão Política descreve-a como uma “mulher jovem, com formação, com vontade e com empenho”.
“A garra que coloca na sua atividade profissional é a garra que colocará nesta participação política”, garante Rui Barreto.
Como suplente, o CDS-Madeira candidata José Pedro Quintal. “Outro jovem quadro, um profissional reconhecido na sua atividade e que trará qualidade à vida pública”, acredita o presidente.
“Mais uma vez, o CDS-PP Madeira mostra capacidade de renovação e traz, para o combate político com menos de 30 anos e com participação cívica. Mais uma vez, mostra que é um partido aberto, que congrega jovens quadros e homens e mulheres mais experientes e com provas dadas. Mais uma vez, mostra que tem gente capaz de contribuir para a causa pública, com qualidade, sem triunfalismos, mas sem encolher os ombros. Com capacidade de combate, com determinação, com empenho”, considera Rui Barreto.
Sobre a situação política do país, o líder centrista acusa o PS de irresponsabilidade e de desperdiçado uma maioiria absoluta deixando “mais uma vez o país numa situação de crise”.
“Foi assim com António Guterres, que fugiu ao pântano que ele próprio criara. Foi assim com José Sócrates, que deixou o Governo após Portugal se ter visto obrigado a pedir ajuda externa, para que o Estado, completamente falido, conseguisse honrar os seus compromissos. Foi assim com António Costa, que viu o seu executivo enredado em confusões e outras complicações, tendo sido forçado a demitir-se, sem deixar de ensaiar, porém, uma espécie de teoria da vitimização, que só surpreende os incautos”, defendeu.