A obra de recuperação do Caminho Real da Calheta, com uma extensão de cerca de 5 quilómetros, deverá estar pronta até ao final do presente ano.
“É uma obra importantíssima que vai ao encontro do objetivo, que já foi assumido tanto pela Câmara como pelo Governo Regional da recuperação dos vários Caminhos Reais existentes no concelho”, disse o autarca Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal da Calheta, o qual, acompanhado por Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, visitou, esta tarde, a empreitada orçada em 3 milhões de euros.
O edil constata, ainda, que esta é também mais uma oferta turística que visa descongestionar as principais levadas. “É sabido que temos um excesso de turistas na zona do Rabaçal, na Lagoa do Vento, das 25 Fontes, então esta é também uma forma de descentralizar esse mesmo turismo”, apontou.
Já Miguel Albuquerque salientou o facto de a intervenção ser a “recuperação do património” de uma “grande obra” do tempo da monarquia constitucional.
A empreitada, 100 por cento financiada pelo PRODERAM, é dividida em dois troços, o primeiro na freguesia da Fajã da Ovelha (entre o centro e o sítio da Maloeira - 3 mil e 300 metros) e o segundo na freguesia da Calheta (entre o sítio do Salão e o Sítio do Lombo do Doutor - 1 quilómetro e meio).