O PS/M esteve na manhã desta sexta-feira no Tribunal Judicial da Comarca da Madeira, procedendo à entrega da sua lista a candidata às legislativas nacionais do próximo dia 30 de janeiro. No final, registou que os últimos seis anos são "o melhor de sempre que alguma vez aconteceu na relação da madeira com a Assembleia da República" e questionou: "onde estavam os deputados do PSD entre 2011 e 2015?"
"Claro que consideramos que manter esta proporção e deputados [3-3] é muito importante e é mesmo essencial. Ficou claro que sem força eleitoral, mesmo tendo um governo socialista, é mais difícil conseguir aquilo que há ainda para conseguir. Para podermos nos impor, para podermos criar os argumentos adequados para a defesa da Madeira, temos de ter força e essa força significa ter votos e ter deputados na Assembleia da República. E sim, manter os três era uma meta muito importante para os madeirenses", conforme objetivos partilhados por Carlos Pereira.
A lista do PS pelo círculo eleitoral da Madeira é a seguinte: Carlos Pereira (1.º), Miguel Iglésias (2.º), Marta Freitas (3.ª), Mara Franco (4.ª), Luís Chá-Chá (5.º) e Sofia Dias (6.ª). São suplentes: Ricardo Freitas, Isabel Garcês, Ângela Silva, Urbano Ferreira e Dorisa Aguiar. O mandatário é Thomas Dellinger.
E para o cabeça de lista, há todo um trabalho feito que o justifica. "Nunca como nos últimos seis anos foi possível ultrapassar tantos problemas que a Madeira tinha com a República e resolver tantos dossiês. Além de ter colocado em cima da mesa, e terem sido aprovados, dossiês absolutamente relevantes, como é o caso, por exemplo, do novo hospital da Madeira. Quero lembrar que o novo hospital da Madeira esteve aos e anos para se decidir a sua concretização e muitos poucos acreditavam no cofinanciamento do Estado nesta obra. Ela está assegurada, esse cofinanciamento está assegurado, com 50%, numa verba que ultrapassa os 150 milhões de euros. E isto é a prova clara de que é possível fazer um trabalho sério, consistente e robusto a favor dos madeirenses. E esta, parece-me a mim, é uma herança que os madeirenses não podem esquecer. Nós sabemos bem onde estavam os deputados do PSD entre 2011 e 2015. Não só não resolveram nenhum problema da Madeira, como ainda acrescentaram problemas aos madeirenses. E isso é algo que deve ser refletido: se os madeirenses querem voltar ao tempo em que se corta o diálogo com a Região e não se resolvem os seus problemas. Há prolemas ainda por resolver, claro que sim, e nós temos essa consciência. Por isso é que esta candidatura é muito importante e esta lista tem todas as condições para fazer aquilo que temos feito ao longo destes seis anos e reforçar ainda mais aquilo que são os interesses da Região".
Já em jeito de campanha, Carlos Pereira releva que "os madeirenses já me conhecem, e sabem que quando é para travar uma luta a favor da Madeira e a favor dos madeirenses, eu não baixo os braços. E esta lista tem essas garantias. Nós não vamos baixar os braços quando o que estiver em causa é o interesse da Madeira. Desafiar os interesses nacionais, ou os interesses de Lisboa, exige competência, mas exige também força eleitoral e os madeirenses devem ter consciência de que para podermos ter força eleitoral e usar competência é preciso que hajam votos. E o desafio que faço aos madeirenses é esse: que reforcem a força que o PS da Madeira teve na Assembleia da República, de maneira a que continuemos a fazer este trabalho que é facilmente demonstrável que é o melhor de sempre que alguma vez aconteceu na relação da madeira com a Assembleia da República, e ainda por ciam tendo em conta que temos lá um governo socialista e os governos socialistas nas horas más não deixam os madeirenses para trás".
David Spranger