Isto mesmo foi transmitido por Mónica Freitas (PAN), à saída da audiência com o Representante da República para Região, Ireneu Barreto.
“Continuamos a manter a nossa posição relativamente à continuidade de uma estabilidade parlamentar e governativa”, explanou, numa alusão à “possibilidade haver um novo quadro governativo”.
Sobre as imposições impostas pelo PAN, no que respeita à queda da construção do teleférico do Curral das Freiras e Estrada das Ginjas, disse que já “eram assuntos sensíveis para a PAN”.
“Um de certa forma já estava suspenso”, devido ao processo que corre em tribunal e “outro está agora em processo de investigação”, observou.
“Para nós, era essencial que esses dois processos fossem revistos no âmbito do acordo que tínhamos com o PSD e já anunciaram que os dois estão suspensos”, conforme noticiou o JM.
Mónica Freitas adiantou ainda que o interlocutor por parte do PSD com quem a estrutura regional do PAN estabelece contactos é o líder da bancada parlamentar. Ou seja, Jaime Filipe Ramos.
A deputada eleita pelo PAN declarou, no mais, que o que interessa de momento é a estabilidade parlamentar, não querendo abordar hipotéticos cenários de eleições antecipadas, que pudessem vir a prejudicar o seu partido. Iniciaram-se esta tarde as audições no Palácio de São Lourenço aos nove partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira, cujas reuniões serão repartidas por três dias.
Hoje, são ouvidos o Bloco de Esquerda (15h00), o PAN (16h00) e a Iniciativa Liberal (17h00).As audições acontecem depois de formalizada a demissão de Miguel Albuquerque, desde segunda-feira, 5 de fevereiro, em gestão corrente. Compete a Ireneu Barreto recolher a vontade de cada partido político quanto a uma possível solução para a crise instalada no coração do poder político regional na sequência de um caso de alegada corrupção, que fez cair o Governo PSD/CDS-PP de Miguel Albuquerque, arguido no mesmo processo judicial.