O PCP considerou, hoje, que a Madeira “é campeã dos preços altos”, no âmbito de uma ação de contacto com a população da Ribeira Brava que, segundo o partido, denotou “grandes preocupações relativamente ao aumento do custo de vida”.
Na ocasião, o dirigente Ricardo Lume referiu que “ao longo desta jornada de contacto muitas são as pessoas que apresentam preocupações com o galopante aumento custo de vida, cada dia que passa é mais difícil chegar com o salário ou a pensão ao fim do mês, as despesas com a habitação, a conta da água e da eletricidade que não para de aumentar, as despesas no supere mercado aumentam, mas os produtos que se leva para casa são cada vez menos, esta é a dura realidade da generalidade dos madeirenses e porto-santenses”.
Mais apontou que “os dados estatísticos mais recentes, expressão o aumento dos preços que tanto condiciona a qualidade de vida de quem reside na Região transformando mesmo a Madeira na campeã dos preços altos a nível nacional; o Índice de Preços no Consumidor (IPC) em agosto na Madeira foi de 3,3%,enquanto a nível nacional o mesmo índice foi de 2,3% ou seja, na Região preços aumentaram mais de 43% que a média nacional; as classes ‘Restaurantes e Hotéis’ (8,1%), ‘Comunicações’ (6,0%) e ‘Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas’ (4,8%) registaram os maiores aumentos; em agosto de 2024, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, aumentou 7,7%.”
O dirigente do PCP concluiu afirmando que “esta realidade castigadora do povo madeirenses acontece por opção do Governo Regional, que não utiliza aos meios autonómicos para controlar os preços, garantindo assim uma terra de ‘leite e mel’ para quem lucra com a especulação”.
”Não estamos condenados à política de especulação, de exploração e empobrecimento, não só é possível, justo e necessário fixar preços máximos em bens e serviços essenciais como aumentar salários e pensões para uma vida melhor”, rematou Ricardo Lume.