Em comunicado, o PPM diz-se contra a contratação de pessoas através “da precariedade” de recibos verdes, considerando que “este tipo de contratação só beneficia as empresas que um preço baixo, obrigam os prestadores de serviço a trabalhar 8 horas por dia, não pagam subsídios de férias e de Natal, não pagam subsidio de alimentação e ainda têm benefícios fiscais sobre a despesa paga mensalmente”.
Neste sentido, Paulo Brito, coordenador do PPM Madeira, critica o governo, acusando-o de ser “o maior contratador destes trabalhadores precários”, acrescentando que o partido pretende “acabar com este tipo de contratos e fazer contratos de trabalho efetivo”.
Além do mais, o PPM Madeira denuncia “também alguns grupos hoteleiros e restauração, que exigem na altura da contratação de funcionários o conhecimento de línguas, mas recusam-se a pagar o subsídio de línguas”, a par de “empresas que se recusam a pagar horas extraordinárias aos funcionários com a desculpa que é para tirar em dias de descanso compensatório, mas com a falta de trabalhadores, não conseguem gozar as horas a mais trabalhadas”.
Apontando para os “baixos salários pagos aos trabalhadores”, que contrastam com “as grandes empresas com lucros anuais de 500 milhões de euros”, o partido defende “salários mais justos e melhores condições de trabalho aos portugueses”.