MADEIRA Meteorologia

PS defende projeto piloto de pastoreio e prevenção de incêndios nas serras

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
28 Novembro 2023
11:00

Sílvia Silva, do PS, apresentou uma proposta que visa um sistema de pastoreio nas serras da Madeira, de acordo com as especificidades de cada território. Num projeto piloto, o PS recomenda a definição de áreas críticas para a implementação de pastoreio dirigido à prevenção de incêndios rurais.

A deputada socialista lembrou que, depois dos incêndios recentes, o presidente do Governo Regional terá mudado de ideias, em relação ao que afirmou em 2019, e mostrou-se agora favorável a esta prática. Na proposta, é defendida a importância do pastoreio na prevenção de fogos e que seja experimentada, nas zonas corta-fogo, a limpeza de material combustível pelos animais. Apoio aos pastores em função das áreas limpas pelo gado é outra sugestão. A dada altura, Sílvia Silva registou que o presidente do parlamento, defensor do pastoreio, está ausente na discussão deste diploma, como aliás, tem estado na apreciação de diplomas desta natureza. Edgar Silva, do PCP, começou por apontar “a questão política incómoda para a maioria” sobre a mudança de opinião de Albuquerque e inquiriu a socialista sobre se há estudos sobre a definição das áreas críticas, ou se sabe se o governo efetuou essa pesquisa.

Roberto Almada, do BE, comentou que o plano regional de defesa da floresta contra incêndios está por implementar de forma efetiva. Nuno Morna, do IL, por seu turno, entende que o pastoreio pode ser visto de uma forma mais ampla, como vigilância, prevenção e apoio comunitário, entre outras na prevenção de incêndios, pelo que o partido vai votar favoravelmente. Pelo PAN, Mónica Freitas lembrou que o processo de pastorícia tem passado de gerações em gerações, embora seja sensível em alguns pontos chave, na proteção de algumas espécies. “Não podemos nos referir à atividade pastorícia como atividade de combate aos incêndios”, disse, defendendo estudos mais aprofundados sobre a matéria. Defende ser preciso ouvir os pastores e ver que soluções podem ser encontradas. “Não pode ser de ânimo leve”, sustentou Mónica Freitas, considerando que o projeto piloto do PS não será uma resposta. Pelo JPP, Élvio Sousa esperava que nesta época de Festa, referindo-se ao Natal, “fosse feita justiça aos pastores”. Entende que o regresso do gado às serras não é um retrocesso. O plenário entrou agora no intervalo.

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