Paulo Cafôfo garantiu, hoje, que se o PS for eleito governo, o Complemento Regional para Idosos será aumentado para 150 euros por mês, de modo a “dar condições de vida mais dignas àquelas pessoas que auferem de pensões mais baixas”.
Numa iniciativa de campanha promovida esta manhã, o candidato referiu as “pessoas que tanto trabalharam e tanto deram de si e que agora precisam que sejamos nós a cuidar delas”, salientando que este compromisso do PS significará “um apoio de 1.800 euros por ano”.
O líder socialista referiu que esta medida representa um investimento de 2,4 milhões de euros, valor que considera “perfeitamente acomodável” no Orçamento Regional.
“Numa terra onde temos 33 milhões de euros por ano em tachos do Governo, eu dirigia que 2,4 milhões de euros é dinheiro bem investido nas pessoas que tanto deram, tanto trabalharam e que precisam deste complemento para poderem ter o mínimo de dignidade”, afirmou Paulo Cafôfo, dizendo não aceitar que haja “pessoas que muitas vezes tenham de escolher entre os medicamentos e o saco do supermercado”. “Connosco, a dignidade das pessoas, com o aumento dos rendimentos, será uma realidade”, asseverou.
À margem da iniciativa, questionado pelos jornalistas, o candidato do PS salientou o “respeito” e “consideração” para com os madeirenses manifestados pelo secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos, ao ter-se associado ontem à campanha na Madeira. Algo que não aconteceu com o líder nacional do PSD, Luís Montenegro, que “tem vergonha de vir aqui à Região, porque não quer estar associado a Miguel Albuquerque”, acusa.
Paulo Cafôfo deu conta do facto de a Madeira “ser a região com a maior taxa de pobreza do país, com 70 mil pessoas nesta condição”, algo que diz ser resultado da governação do PSD. “A Autonomia não serviu para deixarmos os madeirenses e os porto-santenses atrás. É necessário inverter isto, e só se pode inverter isto com outra política e outra governação”, sustentou, reafirmando que “só o voto no PS pode fazer a diferença para transformar a Região”.