Ao intervir hoje no sétimo aniversário da Escola Agrícola da Madeira, em São Vicente, a secretária regional da Agricultura e Ambiente destacou, já no final do dicurso, que a floresta laurissilva faz 25 anos e comparou-a a um museu que deve ser preservado e pago.
“Não vamos discutir aqui, se vamos pagar portagem quando passamos o túnel de São Vicente ou quando chegamos ao poiso para passar para o Ribeiro Frio, não é disso que estamos a falar, mas é preciso ter cada vez mais a ideia de que a floresta laurissilva é como um grande museu e ninguém entra num museu à borla”, defendeu.
Rafaela Fernandes falou da laurissilva quando se dirigiu ao presidente da Câmara Municipal de São Vicente para sublinhar também a importância da formação na capacitação dos recursos humanos que trabalham em prol da floresta reconhecida pela UNESCO como património mundial. Neste contexto, reconheceu toda a atividade do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza (IFCN),
Sobre a importância do papel que a escola tem desempenhado ao longo destes sete anos, a governante referiu, entre outros aspetos, “a formação para fora” que procura corresponder às necessidades do mercado de trabalho. Deu o exemplo do setor dos bordados, representado na sessão pela empresária Susana Vacas, da Bordal.
A governante agradeceu a todas a entidades envolvidas na atividade da Escola Agrícola, nomeadamente os técnicos superiores que dão formação, os dirigentes da Secretaria e as associações parceiras. Deixou também uma palavra de reconhecimento ao anterior diretor, António Trindade.
Susana Fontinha, a atual diretor da escola, manifestou o desejo de contribuir para o crescimento da instituição e lembrou que a oferta formativa passou a contemplar, desde janeiro, o projeto intitulado Laboratório de Ciências da Terra.
Segundo disse, foi criado com o principal intuito de promover e incrementar o saber da geologia da Madeira, nas escolas, contando para tal com um Laboratório Móvel. Revelou que tem outros projetos em perspetiva com o objetivo de responder às necessidades internas (administração pública) e externas.