[Eleições antecipadas]: “Não podemos estar a falar de cenários que não nos competem a nós decidir e que não podem ser decretados já”, afirma Mónica Freitas.
Mónica Freitas (PAN), um pouco à semelhança do que referiu Miguel Albuquerque na segunda-feira, indicando que não há decisões em diferido, recusa-se a discorrer sobre um cenário de eleições antecipadas. Isto na base de que “não pode ser decretado já”, conforme é do domínio público, sendo que tal só pode acontecer depois de 24 de março se Marcelo Rebelo de Sousa decidir dissolver o parlamento regional. “Claro que seria excelente que o próprio presidente já pudesse dar alguns sinais à Madeira do que é que pretende para o futuro e todos os partidos se poderem organizar nesse sentido”, considerou.
Iniciaram-se esta tarde as audições no Palácio de São Lourenço aos nove partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira, cujas reuniões serão repartidas por três dias. Hoje, são ouvidos o Bloco de Esquerda (15h00), o PAN (16h00) e a Iniciativa Liberal (17h00).As audições acontecem depois de formalizada a demissão de Miguel Albuquerque, desde segunda-feira, 5 de fevereiro, em gestão corrente. Compete a Ireneu Barreto recolher a vontade de cada partido político quanto a uma possível solução para a crise instalada no coração do poder político regional na sequência de um caso de alegada corrupção, que fez cair o Governo PSD/CDS-PP de Miguel Albuquerque, arguido no mesmo processo judicial.