A coligação Alternativa 21, que reúne o MPT e o Aliança, defendeu, hoje, que “todos os cargos públicos devem ser detidos por pessoas impolutas”,
“Mais ainda, os detentores de elevados cargos na Administração Pública devem estar acima de suspeita”, atirou ainda uma nota enviada à redação.
Perante esta tomada de posição, a coligação em causa critica a recandidatura de Miguel Albuquerque à presidência do PSD-M, dadas as suspeitas que sobre este recaem e que motivaram uma megaoperação na Madeira no passado dia 24 de janeiro.
Para a Alternativa 21, não é lógico que tal recandidatura seja avançada “sem que as acusações que sobre ele impendem estejam cabalmente esclarecidas”.
“As decisões das entidades públicas geridas por pessoas em investigação são sentidas como suspeitas pelos cidadãos e consequentemente poem em causa a confiança que estes nelas têm. No limite o mau exemplo dado pode levar a um aumento de criminalidade na esfera do governo regional, pois todos vão querer mais do que têm direito por lei, sendo admissíveis as ações semelhantes às acusações que impendem sob Miguel Albuquerque”, findou.