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USAM apoia reivindicações dos jovens trabalhadores

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
27 Março 2024
9:26

No ano em que se comemora o 50.º Aniversário do 25 de Abril de 1974, a União dos Sindicatos da Madeira (USAM) expressa a sua solidariedade com a geração atual de jovens trabalhadores. “Reconhecemos os desafios que eles enfrentam e solidarizamo-nos e apoiamos as suas reivindicações por melhores condições de vida e de trabalho”, manifesta, em comunicado.

A USAM aponta como principais dificuldades enfrentadas pelos jovens a precariedade laboral, sendo que “muitos jovens estão presos em empregos temporários, contratos precários e instáveis, e baixos salários”, a habitação inacessível, visto que “os altos preços de aluguel e a escassez de moradias acessíveis tornam difícil para os jovens encontrar um lar adequado” e a falta de respostas políticas, tendo em conta que “os jovens frequentemente sentem que suas vozes não são ouvidas pelos decisores políticos (governantes). A ausência de políticas específicas para atender às suas reivindicações e necessidades é uma preocupação persistente”.

“A situação dos jovens na Madeira apresenta desafios e preocupações específicas”, alerta a USAM, recordando que “a percentagem de jovens entre os 16 e 34 anos que não estão empregados, nem estudando ou em formação (conhecidos como “geração nem-nem”) atingiu o mínimo na Região da Madeira no ano passado. Isso reflete a dificuldade enfrentada por muitos jovens em encontrar oportunidades de emprego estáveis e adequadas”.

“Devido aos empregos precários, aos baixos salários e ao aumento dos preços da habitação, a maioria esmagadora dos jovens entre 15 e 24 anos ainda vive com seus pais na Madeira. A capacidade de sair de casa cedo diminuiu, tornando a independência financeira um desafio para muitos jovens”, sublinha a União dos Sindicatos, acrescentando que essas questões “destacam a necessidade contínua de políticas e programas que apoiem os jovens, proporcionando-lhes oportunidades de emprego, habitação acessível e um futuro mais próspero e promissor”.

Neste sentido, reivindica o fim da precariedade laboral, a eliminação da precariedade e o acesso a postos de trabalho permanentes, com direitos e com vínculos efetivos, aumento geral dos salários, propõe um aumento geral de 15% nos salários, com um referencial mínimo de 150€, e defende a fixação do Salário Mínimo Nacional em 1.000€ ainda durante o ano de 2024.

“A juventude quer queiramos quer não, é a força motriz da sociedade. Acreditamos que, através da ação coletiva, podemos alcançar mudanças significativas. Instamos os jovens a se Sindicalizarem e a se unirem, a participarem em manifestações e a continuarem a luta pelos seus direitos, muitos deles conseguidos com as Lutas de Abril. Juntos, construiremos um futuro mais justo, mais solidário e mais próspero para todos, onde todos se sintam incluídos na sociedade”, remata a USAM.

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