O Programa Pastoral 24-25, da Diocese do Funchal, está a ser apresentado esta manhã no seminário diocesano, contando com uma plateia repleta de católicos e figuras destacadas da sociedade civil.
O bispo do Funchal, em declarações produzidas ao JM, afirmou que este documento, até para seguir as diretrizes do Papa Francisco, vai ser subordinado ao tema esperança.
“Vamos estar muito centrados neste tema e para o próximo ano o Papa convida-nos a viver neste horizonte de esperança e a sermos sinal de esperança para este nosso mundo”, ressalvando que é algo que, não só nos faz bem, como aos outros.
“Sabermos que a nossa vida tem outro horizonte que não sobreviver aqui e agora”, realçando uma “esperança de vida interna” que, só por si, muda o próprio pensamento da pessoa para encarar a vida e os seus desafios.
D. Nuno Brás acrescenta que a esperança não é um sonho, mas a certeza que Jesus ressuscitou.
Em termos de calendário, o bispo destaca a abertura do Jubileu a 29 de dezembro. “E temos outro marco importante que será o Corpo de Deus”, finalizou.
De resto, a mensagem inicial de D. Nuno Brás, nas primeiras páginas do Programa Pastoral não deixa margem para dúvidas.
“Precisamos de transbordar de esperança, este é o convite que o Papa Francisco faz a toda a igreja para o próximo Jubileu de 202 (SNC 18). Deste convite quero, também eu, fazer-me eco, e propô-lo à nossa Diocese como lema para o próximo ano pastoral de 2024-2025.
Começo por vos recordar o texto de 5. Paulo que inspirou o lema deste Jubileu: “Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Foi também por meio dele que, pela fé, tivemos acesso a esta graça na qual estamos firmes e nos gloriamos, assentes na esperança da glória de Deus. Mais ainda: gloriamo-nos também nas tribulações, por sabermos que a tribulação gera perseverança; a perseverança, firmeza; e a firmeza, esperança. Ora, a esperança não desilude, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Espírito Santo que nos foi concedido (Rom 5,1-5)”, é concretizado.