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Artigo de Opinião

Advogado

7/05/2024 08:00

Miguel Albuquerque devia ter-se demitido, uma vez que está perto da reforma, e até podia ser candidato à Europa, com um bom ordenado.

Não acho que Manuel António tenha capacidade ou carisma para estar à frente do PSD.

Nestas eleições regionais o PSD vai ter maioria relativa e tem apenas uma hipótese que é coligar-se com Chega.

Caso contrário o Albuquerque não resiste a uma moção de censura e vamos outra vez a eleições.

O partido que mais vai crescer é o Chega, porque estamos a virar à direita, pelo slogan da luta contra a corrupção. Temos a ideia que o poder político é corrupto, e o Chega promete essa luta, e a baixa dos impostos.

É um partido Catch all party, sem uma ideologia definida, e destacando-se na demagogia.

O Chega não tem estrutura regional, nem sede tem, recebe 12 mil euros de subvenção pelos deputados, e a questão é o que é que fazem a esse dinheiro, está a ir para algum lado.

O Chega vive da estrutura nacional, depende do André Ventura que escolhe o líder regional, não há democracia no chega.

Para filiar-se no Chega basta ir à internet, e com o e-mail e nome, em 5 minutos filiar-se a nível nacional no site do Chega, é facílimo.

O Chega tem 800 militantes na RAM e está sempre a crescer, os jovens até os 28 anos não pagam quota, e os que pagam, apenas pagam 12 euros ou pouco mais anuais.

Outro partido que está na mó de cima é a Iniciativa Liberal liderada pelo Nuno Morna, que tem total autonomia para escolher a sua equipa, é Deus e senhor da Iniciativa Liberal na Madeira. Estão a ficar com uns bons quadros, gente da sociedade civil competentes no seu trabalho e que acreditam no Estado mínimo.

No manifesto de criação do Chega Madeira, disseram que não são de esquerda nem de direita, uma ideia que se inspira nos Estados Unidos, com os partidos liberais, mas claramente são de direita, uma direita liberal cujas ideias faliram na Inglaterra por exemplo.

O PAN, vai desaparecer com muita pena minha por causa dos animais, venderam-se ao PSD, e até demitiram-se dos seus princípios.

O CDS, renovado, vai ter 2 a 3 deputados, e promete estar de volta, no entanto transformou-se num partido liberal expulsando todos os democratas cristãos do velhinho CDS. Os principais concorrentes do CDS, é directamente a Iniciativa Liberal.

O Partido Socialista está dividido, e os Cafofianos estão a perder força, lideraram o PS com mão de ferro, mas agora têm uns notáveis descontentes com o Paulo Cafôfo, que está perdendo pujança, e criou um programa demagógico, em que diz que vai baixar os impostos e aumentar os subsídios, não sei onde vai arranjar o dinheiro, pois o orçamento é parco. Se o PS ganhar o poder estamos desgraçados, porque o partido não tem quadros, e tem de recorrer a independentes. O PS actual é exclusivamente constituído pelo Paulo Cafôfo e o seu compadre e cabecilha Miguel Iglésias, cujo talento é estar nos bastidores, puxando os cordelinhos, com as suas marionetes, ou seja, caciques, gente que sempre fez da política profissão e que no dia das eleições internas metem-se a porta do partido, a falar com os militantes que vão votar, para votarem Paulo Cafôfo, um autêntico escândalo que causa impressão como pode haver tanta falta de carácter.

A máquina do PS está bem oleada, e os históricos estão agarrados ao lugarzinho de deputados, e lá vão sobrevivendo de líder em líder, arranjando votos para o Presidente do PS.

O Bloco de Esquerda, quer acabar com o centro internacional de negócios, é uma das suas maiores batalhas, têm políticas inclusiva, mas falta-lhes estrutura regional, já é tempo da Dina Letra assumir o seu lugar como líder do partido em vez de delegar no Roberto Almada.

Não há tempo para falar de mais partidos, porque já excedi os 3500 caracteres.

O PTP é a Raquel Coelho, mas é um partido sem ideia, fraco a nível ideológico.

Uma última palavra para o PCP, é um partido com estrutura, e com as melhores propostas para o povo e os trabalhadores. Continua a ser bem liderado pelo Edgar Silva, que aposta na sua principal promessa e talento, o Ricardo Lume. É um partido direccionado para os seus funcionários que são os principais candidatos. Já era tempo de também apostarem nas caras novas, sem querer falar mal dos históricos, que têm muita competência. É um partido com muitos intelectuais, que faz da sua vida o contacto constante com o povo a resolver os problemas das pessoas até ao domingo, no PCP trabalha-se todos os dias.

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