MADEIRA Meteorologia

Albuquerque entrega hoje lista às diretas do PSD/M

Data de publicação
28 Fevereiro 2024
14:09

O presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, entrega hoje, pelas 17h30, na Rua dos Netos, a sua candidatura às eleições internas do partido, agendadas para 21 de março, e assegurou que não se sente fragilizado por ser arguido um processo sobre suspeitas de corrupção.

“Eu apresentei uma lista à Comissão Política e ao Secretariado, vou apresentar a moção e está tudo a correr normalmente”, afirmou, para logo reforçar: “Isto não é uma luta entre inimigos. Se houver uma disputa dentro do partido, eu acho que é positivo.”

Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita a uma escola, no Funchal, onde se deslocou na qualidade de presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP), cargo do qual se demitiu na sequência do processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago, o que levou à queda do executivo, agora em gestão.

“É preciso haver clarificação e, sobretudo, uma consolidação da futura liderança [do PSD/Madeira] e não há que fazer dramas, nós somos um partido democrático”, afirmou.

Albuquerque disse, por outro lado, não saber se haverá mais listas candidatas à liderança do partido, cujo prazo de entrega termina na quinta-feira às 18:00, embora o JM avance hoje que o antigo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, se prepara para avançar com uma candidatura.

“Eu estou disponível para disputar democraticamente e de uma forma muito calma e muito serena”, declarou, alertando que, face à atual conjuntura, o partido não deve “extremar posições” ao nível interno.

“Temos responsabilidades, temos umas eleições [legislativas nacionais] no dia 10 [de março] e depois temos de unir o partido no sentido enfrentarmos o que irá acontecer depois do dia 24 [de março], avisou, referindo-se à eventualidade de o Presidente da República dissolver o parlamento da Madeira, o que só poderá ocorrer a partir daquela data, seis meses após as mais recentes legislativas regionais.

O social-democrata sublinhou que está a decorrer no PSD um processo eleitoral legítimo, em que as pessoas podem manifestar-se, e afirmou-se “disponível para unir o partido”, mas também “para disputar umas eleições internas”, até porque já o fez.

Albuquerque assegurou, por outro lado, que o facto de ser arguido não fragiliza a sua candidatura à liderança do PSD.

“Eu acho que não, porque a situação do arguido é um estatuto de defesa num processo de investigação. Eu não estou condenado, estou de consciência tranquila, estou disponível para prestar esclarecimentos quando for necessário. Portanto, não me sinto diminuído nos meus direitos”, disse.

Miguel Albuquerque lidera o PSD/Madeira desde dezembro de 2014, quando sucedeu a Alberto João Jardim, que durante quase quadro décadas esteve à frente do partido. Em 2015, sucedeu-o também na presidência do Governo Regional, cargo que ainda mantém, agora na condição de demissionário.

OPINIÃO EM DESTAQUE

88.8 RJM Rádio Jornal da Madeira RÁDIO 88.8 RJM MADEIRA

Ligue-se às Redes RJM 88.8FM

Emissão Online

Em direto

Ouvir Agora
INQUÉRITO / SONDAGEM

Concorda que Portugal deve “pagar custos” da escravatura e dos crimes coloniais?

Enviar Resultados

Mais Lidas

Últimas