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Eduardo Jesus enaltece “alegria de trazer as crianças para o cartaz mais importante da Madeira”

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
04 Maio 2024
12:37

Foi há precisamente 45 anos que se realizou o primeiro Muro da Esperança na Madeira, pelas mãos do ex-secretário regional João Carlos Abreu, o principal dinamizador da Festa da Flor como cartaz turístico.

Passados estes anos, o Muro que promove a esperança de um mundo melhor, de paz, tem vindo a movimentar milhares de crianças, muitas das quais hoje adultos que levam os seus filhos a depositar uma flor no espaço criado no Largo do Município.

O secretário regional do Turismo e Cultura iniciou as suas declarações aos jornalistas, com um reconhecimento ao impulsionador do evento. “Faz 45 anos que esta iniciativa do Muro da Esperança começou, pelas mãos de João Carlos Abreu. Foi em 1979” que tudo começou.

Eduardo Jesus sublinhou “o momento muito especial”, que se vivia esta manhã, no Largo do Município do Funchal, pela mensagem “muito forte que nos é passada pelas crianças, de esperança do nosso futuro e, ao mesmo tempo, com o gesto de depositar uma flor no Muro da Esperança, que é preciso refletir sobre as circunstâncias que vivemos atualmente, num ambiente de conflito e de guerra que assola a Europa”.

Apesar dessa reflexão, o governante destacou “a alegria de trazer as crianças das escolas a participarem numa festa que passou a ser o cartaz mais importante da Madeira”.

  • Eduardo Jesus destacou o contributo das crianças para o sucesso da Festa da Flor.

O governante em gestão lembrou a aposta de estender o evento por todo o mês de maio, com várias iniciativas a preencherem, principalmente, os fins de semana. Eduardo Jesus disse que durante este período “a Madeira é procurada de uma forma muito intensa, com uma ocupação de 95% em todos os fins de semana da Festa da Flor. O que significa que este é um evento que corresponde bem ao interesse das pessoas quando estão à procura dos seus destinos de férias”, analisou.

De facto, para além de muitos madeirenses a acompanhar o cortejo e deposição das flores no Muro da Esperança, eram também inúmeros os turistas que se deixavam encantar pelo evento e beleza das crianças e das flores.

Por outro lado, Eduardo Jesus comentou que a Região tem de importar muitas plantas para este mês de maio, uma vez que os produtores da Região não conseguem dar resposta sozinhos. Uma situação que o governante disse ser normal, atendendo até que a ilha importa a maior parte dos seus produtos.

“É perfeitamente natural, importamos praticamente quase tudo o que consumimos e as flores não são uma exceção”, afirmou, sublinhando que esta realidade é também “uma grande oportunidade para os comerciantes para ser muito bem ganha por eles. Ainda bem que há uma Festa da Flor, que lhes permite importar e comercializar o que é nosso. É um bom impacto económico que é deixado pelo evento”.

  • Numa manhã de calor, as crianças refrescavam-se no Largo do Município.

De salientar que participaram no cortejo e Muro da Esperança cerca de 700 crianças de cinco estabelecimentos de educação, nomeadamente o infantário ‘Cidade dos Brinquedos’, o Jardim Escola João de Deus, o Refúgio do Bebé, o infantário da Fundação Santa Luísa de Marillac e a International School of Madeira. A contar ainda com as crianças da Escolinha de Folclore da Ponta do Sol e do Grupo Folclórico Infantil e Juvenil da Associação Cultural e Recreativa da Camacha.

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