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SESARAM responde ao JPP e diz que rutura de medicamentos é problema de âmbito nacional

Carla Sousa

Jornalista

Data de publicação
05 Abril 2024
20:45

O SESARAM repudia as acusações do JPP que hoje, em conferência de imprensa, exigiu mais respeito pelos doentes com cancro, com Paulo Alves, porta-voz da iniciativa, a criticar a falta de medicação para doentes oncológicos, ressalvando que este “é um problema crónico na Região Autónoma da Madeira”.

Num comunicado enviado à redação, o SESARAM lembra que “no Formulário Hospitalar de Medicamentos constam 2.700 produtos farmacêuticos. No dia de hoje, 5 de abril, aguardamos a receção de três medicamentos, devido a ruturas nos fornecedores adjudicados, sendo que alguns destes, são exclusivos, não havendo assim, um fornecedor alternativo”.

Mais refere que “a falta de medicamentos citada pelo JPP, não é uma falta específica do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Os medicamentos em causa estão em rutura nacional. O SESARAM, EPERAM, lamenta e condena o aproveitamento político desta situação que é totalmente alheia à instituição”.

Além disso, o SESARAM adianta que os medicamentos em rutura são Letrozol 2’5 mg, Megestrol suspensão oral e Everolimus 10mg e que o “Serviço Regional de Saúde, perante as situações de rutura de fármacos, sempre que possível, aciona alternativas em articulação com o médico assistente, assim sendo, o medicamento Everolimus 10mg, está a ser substituído por dois comprimidos de 5mg, o Megestrol suspensão oral, que está em rutura, está a ser disponibilizado em comprimidos. Relativamente ao medicamento Letrozol, que está em rutura no fornecedor, informamos que o Serviço de Saúde já recorreu, a 9 de fevereiro, a um distribuidor local, que disponibilizou todas as caixas do fármaco que tinha em stock para a farmácia distribuir rateadamente aos utentes. No dia de ontem, 4 de abril, foram adquiridas cinco caixas deste fármaco a um distribuidor local. Estes medicamentos, que se destinavam às farmácias locais da Região, foram distribuídos rateadamente aos utentes. Face ao exposto, e estando em rutura no fornecedor, efetuou-se nova consulta para outros laboratórios, tendo sido adjudicado à farmacêutica ‘Accord’ 9.660 comprimidos, que chegarão à Farmácia Hospitalar, a qualquer momento”.

Em conclusão, o comunicado recorda que “o Serviço Regional de Saúde mantém um forte investimento na área do medicamento. São despendidos anualmente mais de 90 milhões de euros em medicamentos, através do SESARAM, EPERAM e, em comparticipações através do IASAÚDE”.

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