Antes do 25 de abril, muitas eram as canções proibidas devido ao seu pendor revolucionário. Não se coadunavam com os princípios morais de então, transportavam consigo sentidos múltiplos. Eram muito ‘à frente’ em um país ainda ‘muito atrás’.
Confira dez canções que ficaram muito ligadas à revolução de abril, o que ajudou a que o país as entoasse em uníssono.
No ano em que passam cinquenta anos da Revolução dos Cravos estas são as cantigas que compilámos para si: resistentes ao vento ‘que passa’, conforme cantou um dos mais considerados poetas e cantores de abril, Adriano Correia de Oliveira, e que hoje se afiguram como património nacional.
José Afonso, Paulo de Carvalho, Manuel Freire, Luís Cília, Vozes na Luta, Fernando Tordo, Sérgio Godinho e Vitorino são os artistas que se seguem.
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1. ‘Grândola Vila Morena’, José Afonso
2. ‘E Depois do Adeus’, Paulo de Carvalho
3. ‘Pedra Filosofal’, Manuel Freire
4. ‘O Povo Unido Jamais Será Vencido’, Luís Cília
5. ‘A Cantiga é uma Arma’, Vozes Na Luta
6. ‘Tourada’, Fernando Tordo
7. ‘Trova do Vento Que Passa’, Adriano Correia de Oliveira
8. ‘Liberdade’, Sérgio Godinho
9. ‘Venham mais cinco’, José Afonso
10. ‘Cantiga de uma Greve de Verão’, Vitorino