O presidente do Nacional, Rui Alves, disse hoje que o título de campeão da II Liga, que uma decisão Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) ‘entregou’ aos insulares, é a prova de que “não vale tudo no futebol”.
Em entrevista à RTP Madeira, o presidente dos ‘alvinegros’ afirmou que é preciso acabar com a “chico-espertice”, para depois lembrar que o clube madeirense soube contribuir para um “futebol mais justo e adequado”, pois nunca teve dúvidas que existiu uma “irregularidade” por parte do Leixões, salientou.
Apesar de considerar que a “justiça tarda, mas não falha”, Rui Alves lembrou que este poderia ser um caso “mais complicado” e com “implicações desportivas” sérias, o que só não se verifica porque Nacional e Santa Clara têm garantida a subida direta à I Liga.
Também em declarações à RTP Madeira, o capitão do Nacional, João Aurélio, disse ser um “momento de enorme orgulho e satisfação”, ainda que não tenha “tanto impacto”, pois entende que o Nacional merecia ter “festejado no último jogo [frente ao Mafra] o título de campeão da II Liga”.
Danrlei, do Leixões, viu o nono amarelo cartão amarelo na II Liga em 24 de fevereiro, na 23.ª jornada, frente ao FC Porto B (1-1), e voltou a jogar quatro dias depois, em 28 de fevereiro, frente ao Nacional (1-1), em partida em atraso da 20.ª ronda, no jogo imediatamente a seguir à admoestação.
Segundo o acórdão do TAD, datado de 07 junho, Danrlei deveria ter cumprido a suspensão decorrente no jogo seguinte, frente ao Nacional, apesar de ser uma partida em atraso, que não se realizou na data original por falta de policiamento.
Com esta decisão, o Nacional, que empatou a um golo com o Leixões, no Estádio do Mar, consegue assim amealhar os três pontos pela vitória, passando a contabilizar 73, os mesmos do Santa Clara, mas com vantagem no confronto direto, uma vez que empatou em casa (1-1) com os açorianos e venceu (1-0) na partida disputada em Ponta Delgada.