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Vai nascer uma pista de motociclismo no Campanário

Data de publicação
21 Outubro 2024
19:14

Miguel Albuquerque adiantou esta segunda-feira que a concretização do Circuito de Motociclismo Rui Zacarias, no Campanário, irá estar contemplado no próximo Orçamento da Região Autónoma da Madeira.

A Associação de Motociclismo da Madeira, que propôs o projeto ao Governo Regional, estima que sejam necessários entre 290 a 300 mil euros para a materialização do projeto.

Para além do recinto desportivo, o Executivo prevê a construção de um parque de merendas e de um parque de estacionamento

O Circuito Rui Zacarias - assim batizado em tributo a um dos pioneiros do motociclismo na Madeira e primeiro presidente da Associação da modalidade - ficará localizado no antigo campo de futebol do Campanário, nas proximidades da Levada do Norte.

O recinto será destinado sobretudo à disciplina de flat track - circuito curto com duas curvas e duas retas opostas -, sendo igualmente possível a realização de provas de resistência.

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Para além da pista, o espaço terá ainda balneários, enfermaria, secretariado, boxes, bar e bancadas para o público.

É desejo da Associação de Motociclismo da Madeira que ali se possa concretizar uma escola de pilotagem de supermoto e flat track, isto para além da realização de provas de cariz nacional e ibérico.

“Temos aqui uma infraestrutura que está subutilizada. Vamos dar aqui uma nova dinâmica para termos novos atletas e desenvolver um conjunto de modalidades”, afirmou Miguel Albuquerque, que acredita que as obras a levar a cabo são de “pouca complexidade” e com pouco impacto ambiental.

“Logo que o orçamento for aprovado, nós lançamos a obra”, asseverou o presidente do Governo Regional.

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Já quando questionado sobre as críticas da concelhia do PS da Ribeira Brava, que considera o espaço “inadequado para a realização de um investimento desta natureza”, especialmente no que diz respeito à “emissão de ruído” junto a habitações, o governante respondeu que o “PS está sempre desagradado com qualquer coisa”.

”Se se faz a pista, é porque se faz. Se não faz, é porque não faz. Isto não vai incomodar ninguém, é uma coisa ótima. As pessoas que estão ligadas ao desporto motorizado são civilizadas. Portanto, temos que saber que ninguém vai perturbar ninguém, que vamos ter cuidado com os horários e que ninguém vai fazer poluição, nem estragar nada. O que é fundamental é termos bom senso. Se nós fizermos as coisas com bom senso, tudo irá correr bem”, afirmou, acreditando que o Circuito será benéfico para a economia local.

Já o autarca da Ribeira Brava, embora revele que não conhece o projeto a fundo, mostrou satisfação por ver nascer ali um parque de merendas e um parque de estacionamento, salientando que são muitos os turistas que ali passam para realizar percursos pedestres.

Ricardo Nascimento considera que esta será uma nova valência que o concelho que lidera irá oferecer, mesmo reconhecendo que, eventualmente, o ruído possa ser um “handicap”.

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