Na África do Sul o governo tenta por cobro à criminalidade que grassa lés a lés no país com a polícia a promover um combate mais eficaz do que nos últimos tempos através de medidas de investigação e prevenção e de ações arrojadas que visam proteger a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas.
Foi confirmada a existência de 16.097 docentes com antecedentes criminais que continuam a ensinar, algo que preocupa as autoridades.
Lamentavelmente, o Departamento de Educação Básica (DBE), ao sancionar este estado de coisas, coloca a vida de educandos e professores em situação de grande risco.
A afirmação foi feita por Matakannye Matakannye, secretário-geral da Associação Nacional de Órgãos Governamentais (sigla em inglês NASGB), ao revelar que 16.097 professores com antecedentes criminais continuam a exercer as funções de professores, apesar da questão ter sido abordada no princípio deste ano.
Matakannye Matakannye avançou que “apelámos à ministra da educação e ao Conselho Sul Africano de Educadores (sigla em inglês SACE) para agir imediatamente porque não podemos permitir que criminosos ensinem as nossas crianças”.
No ano passado, cerca de 3,6% de 447.123 funcionários do departamento de educação tinham antecedentes criminais e alguns nem sequer os declararam, de acordo comas estatísticas do TPN Credit Bureau.
Dos registos criminais desses funcionários constam os crimes de estupro, assassinatos, agressões, crimes relacionados com drogas, arrombamentos e infrações graves de trânsito.