Os parceiros do projeto InnoVamos reuniram-se nos dias 25 e 26 de março em Gran Canaria para celebrar a reunião de arranque deste ambicioso projeto, liderado pela Fundación Canaria Parque Científico y Tecnológico da Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (FCPCT-ULPGC) e financiado no âmbito do Programa INTERREG VI-D Madeira-Açores-Canárias (MAC) 2021-2027. O InnoVamos visa reforçar a colaboração e transferência de tecnologia entre entidades académicas e empresariais, promovendo a adoção de processos e tecnologias inovadoras para melhorar a competitividade e adaptabilidade das PME no mercado global.
Durante a reunião de arranque do InnoVamos, os parceiros definiram os passos iniciais para a implementação do projeto. O primeiro dia foi dedicado a apresentações institucionais e técnicas, cujas informações foram fundamentais para as discussões do segundo dia, onde foram coordenados os produtos finais a serem alcançados, os indicadores do projeto, as responsabilidades de cada parceiro, bem como a calendarização das atividades. Aspetos como a estrutura de colaboração da parceria e a gestão e governação do projeto foram também abordados.
O projeto, que tem um orçamento de 4,06 milhões de euros com 85% de cofinanciamento da Comissão Europeia, irá implementar atividades específicas para apoiar as PME na adoção de tecnologias e processos inovadores. Neste sentido, serão levadas a cabo ações de formação e consultoria para reforçar as capacidades de inovação das empresas e facilitar a sua ligação com universidades e centros de investigação.
O projeto também inclui uma ênfase na inovação social, garantindo que o conhecimento gerado nas universidades tem um impacto direto na sociedade e contribui para enfrentar os atuais desafios sociais e económicos. Para o efeito, trabalhará em estreita colaboração com os intervenientes do ecossistema de inovação, incluindo representantes dos setores público, privado e da sociedade civil.
O InnoVamos é uma oportunidade estratégica para as regiões participantes reforçarem as suas capacidades de inovação e estabelecerem novas sinergias entre o meio académico e as empresas, consolidando o seu papel como motores da transformação económica e social.