A produção do ramo agrícola na Região cresceu, em 2023, 18,7% em termos nominais face ao ano precedente. De acordo com as últimas Contas Económicas da Agricultura Regionais (CEAREG) a produção ficou-se em 122,1 milhões de euros.
Ainda assim, o consumo intermédio cresceu mais do que a produção, o que provocou uma a queda de 9,5% no Valor Acrescentado Bruto (VAB). Em 2022, e devido ao facto de o valor do consumo intermédio ter crescido acima da produção, o VAB agrícola decresceu 9,5% em termos nominais entre 2021 e 2022, fixando-se em 48,0 milhões de euros,
Os mesmos dados referem que, em 2022, 81,0% da produção agrícola foi proveniente da componente vegetal e outros 13,8% da animal. As restantes parcelas derivaram de serviços agrícolas e atividades secundárias não agrícolas.
No que toca à produção vegetal – cujo total foi de 98,9 milhões de euros – na Região, das parcelas mais representativas destacam-se os hortícolas frescos (32,4 milhões de euros; +34,0% que em 2021) e os frutos subtropicais (19,0 milhões de euros; -0,4% face a 2021).
Por outro lado, a principal fatia da produção animal de 16,8 milhões de euros (+26,9% que em 2021), derivou da avicultura (aves de capoeira e produção de ovos), que foram responsáveis por 64,7% daquele total.
Refira-se, ainda, que da atividade supramencionada está inerente a utilização de uma série de bens e serviços, que constituem os consumos intermédios e que esta variável rondou os 74,1 milhões de euros em 2022, traduzindo um aumento de 48,7% relativamente ao ano anterior.
No conjunto das suas componentes, é de destacar o crescimento do valor dos alimentos para animais em 61,1% entre 2021 e 2022.
Por fim, a Formação Bruta de Capital Fixo, uma das parcelas do Investimento, ascendeu aos 5,6 milhões de euros, +12,4% que em 2021.