MADEIRA Meteorologia

Governo revela que está garantida a maioria das ligações easyJet para a Região

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
12 Agosto 2024
12:15

Em comunicado, o Governo Regional congratula-se que os “esforços envidados”, através da Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, junto do Ministério das Infraestruturas e Habitação, permitiram garantir a maioria das ligações da easyJet para a Região nos dias de greve anunciados (15, 16 e 17 de agosto).

“De acordo com o despacho n.º 20/2024 publicado hoje no portal da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, está garantida a totalidade da operação Lisboa-Porto Santo e Porto-Porto Santo, assim como todas as ligações internacionais para a Madeira. Está também salvaguardada a manutenção de, pelo menos, dois terços da operação doméstica para a Madeira (Lisboa-Funchal e Porto-Funchal) a 15, 16 e 17 de agosto. Há que referir que os restantes voos da operação doméstica ainda se mantêm em programação, o que significa que poderão se realizar, em função da adesão à greve”, explica a tutela.

A Secretaria enfatiza, uma vez mais, que o Governo Regional “desenvolveu esforços junto do Ministério das Infraestruturas e Habitação, e em contacto permanente com a companhia aérea, no sentido de proteger estas operações”.

Na sequência do pré-anúncio de greve por parte do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil, no passado dia 1 de agosto, a Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura, enviou um ofício ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, apelando às melhores diligências do Governo da República para que se assegurassem, não só os serviços mínimos de e para a Região Autónoma da Madeira, como, ademais, dos restantes voos.

Secretaria Regional, “sem questionar as causas que levaram a tripulação de cabine a decretar este pré-aviso de greve”, sublinhava “estar em causa o interesse público regional, de uma Região Ultraperiférica da União Europeia e bens juridicamente tutelados como a perda de continuidade territorial (inviabilizando, por exemplo, para consultas médicas e/ou tratamento médico em território continental) e o retorno a casa mais tardio e perda de férias (em alguns casos não reembolsáveis)”.

“O diálogo constante quer com o Ministério liderado por Miguel Pinto Luz, quer com a companhia aérea, permitiu assim que, apesar do cenário instável de greve, o impacto na acessibilidade à Região Autónoma seja mínimo”, remata o Governo.

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