Na continuidade de mais um debate da IV edição das Jornadas Madeira 2022/2023, projeto promovido pelo JM, em parceria com a Assembleia Legislativa da Madeira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Santana, foi Tânia Freitas, com uma intervenção técnica mescalda com algumas reclamações.
A deputada socialista exaltou, desde logo, que "a Região é toda ela um local especial, pelas suas características" e dentro dela "Santana terá o maior potencial na agricultura". E para tal, "basta olhar em volta para ver esse potencial", sendo que, todavia, "também basta olhar para verificar que é possível fazer muito mais".
Tânia Freitas, destaca que "falar de agricultura é falar também de tradição, de desenvolvimento e de emprego". Entre as constatações, a deputada do PS na ALRAM evidenciou que "sabemos que o setor agrícola não é aliciante para os mais jovens", pelo que "as dificuldades devem ser combatidas com medidas",
Entre estas, reivindicou "mais apoios técnicos, simplificação de licenciamentos", advogando ser "fundamental haver concertação entre poder centra e poder local", com esse propósito de "criar riqueza no norte da ilha".
Nesta matéria, relevou que de facto "temos inúmeras infraestruturas no norte "enumerando-as, mas considerando que "podem e devem ser mais úteis, ao longo de toda a semana", apelando ainda *a necessidade de agregar "a agricultura à pesca, à pecuária e às nossas tradições", porque falar em "desenvolvimento rural não é apenas desenvolvimento agrícola".
Tânia Freitas aproveitou a oportunidade para reiterar a crítica pelo facto de não haver urgências durante 24 horas em Santana e ainda "outros serviços rurais", apontando ainda o dedo ao PRODERAM que terá uma medida em que "os concelhos do norte são penalizados em 15%,m quando deveria ser precisamente o contrário". Os "concelhos do norte não podem ser ainda mais discriminados", clamou.
David Spranger