Uma mulher, originária da Turquia e nacionalizada como belga, que estava sujeita a um mandado de detenção internacional para extradição emitido pela Interpol desde 2019 por ligações terroristas foi presa em Benidorm, Espanha, informou hoje a polícia espanhola.
A detida é acusada de ser membro da organização Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerada terrorista pela União Europeia, e pode ser condenada a seis anos e três meses de prisão, segundo informou a Polícia Nacional.
A mulher, que era estudante universitária quando o mandado de detenção internacional foi emitido, deixou o seu país em 1997 e viajou para a Roménia para participar na organização terrorista PKK.
Posteriormente, ter-se-á mudado para a Bulgária, bem como para a Grécia, para participar em formações militares e políticas e, após deixar este último país, foi para a Síria onde participou na organização terrorista.
A mulher, indicam as mesmas fontes, foi localizada e detida num hotel da localidade de Benidorm.
A fugitiva, de nacionalidade turca, 49 anos, foi colocada à disposição do Tribunal de Instrução de serviço na localidade de Benidorm, que, a pedido do Tribunal Nacional, afirmou que deveria ser ouvida por videoconferência, decretando-a extradição para a Turquia até à sua imediata entrada na prisão.