Milhares de pessoas participaram hoje em Madrid numa marcha em defesa dos “nascidos e por nascer”, sob o lema ‘Sim à vida”, organizada pela Plataforma Sim à Vida.
Os manifestantes proclamaram que “não há pessoas que tenham menos valor devido à sua saúde ou capacidade”.
A marcha, que começou às 12:00 na “Calle Serrano” em Madrid, até ao “Paseo de Recoletos”, contou com a participação de mais de 35.000 pessoas, segundo os organizadores, enquanto a Delegação do Governo contou 5.000 pessoas.
O evento foi apresentado por Marcel García e Leticia Salinero, que salientaram que “a vida é um dom” e apelaram aos políticos para que “defendam e cuidem” da vida.
“A vida é um dom em todas as suas circunstâncias e em todas as suas fases, desde a conceção até ao seu fim natural. Estamos aqui para reivindicar o direito à vida de todas as pessoas”, afirmaram.
No final da marcha, um grupo de pessoas leu um manifesto no qual se rejeitavam “todas as leis e práticas que ameaçam a vida, a dignidade humana ou a natureza humana”.
“Deve mudar-se a mentalidade eugénica e o abandono daqueles que precisam de mais atenção e cuidados. É tempo de desmascarar os horrores, os negócios e as ideologias que sustentam a cultura da morte”, afirmaram.
Os apresentadores do evento criticaram o facto de em Espanha apenas 20 milhões de euros serem gastos no apoio a mulheres grávidas, enquanto 40 milhões de euros são gastos no financiamento do aborto. “Em Espanha, já se realizaram mais de dois milhões e meio de abortos. As políticas estão a conduzir a sociedade para uma mudança geracional negativa. Atualmente, nascem menos pessoas do que aquelas que morrem”, sublinharam.
Os participantes ostentaram cartazes com as mensagens “Obrigado mãe, por me deixares nascer”; “O embrião é um ser humano”; “Ouve o bater do coração, eu digo-te que estou vivo”; “O direito à vida para todos sem exceção”; ou “Os jovens dizem sim à vida”. Em várias ocasiões, foram também entoados cânticos de “Sim à vida” e “Viva a vida”.