A União Europeia (UE) condenou hoje o que classificou como execuções de duas pessoas na semana passada no Irão, apelidando a decisão de um “castigo cruel e desumano” e uma “negação inaceitável da dignidade humana”.
Em comunicado, o porta-voz do Serviço Diplomático da UE adiantou ter informações “credíveis de que um menor, Hamidreza Azadi, e um manifestante, Milad Zohrevand, foram executados no Irão em 23 e 24 de novembro, respetivamente”.
”O atual ritmo de execuções no Irão, pelo menos 600 desde janeiro, é terrível. A UE reitera a sua firme oposição à utilização da pena de morte em quaisquer circunstâncias. É um castigo cruel e desumano”, acrescentou Bruxelas na nota divulgada.
Os 27 recordaram Teerão de que é um dos signatários da Convenção Internacional de Direitos Civis e Políticos, que “proíbe em absoluto a imposição da pena de morte para crimes cometidos por pessoas com menos de 18 anos”.
”A UE apela ao Irão mais uma vez para impedir execuções futuras e prosseguir uma política consistente rumo à abolição da pena de morte em linha com a tendência mundial”, exortou Bruxelas.