Todavia, este ano Agosto é de esperança e de retoma. Esperança, porque com a vacinação em bom andamento e a economia a funcionar dá a, aconchegante, sensação de normalidade, aquela a que estávamos acostumados antes da pandemia, mesmo que sem os arraiais e os festivais de verão.
Mas Agosto começou mal para os funchalenses, com um evento que bem podia ter sido mais um desastre, refiro-me à queda de mais um galho de árvore no Largo do Monte.
Relativamente ao assunto digo, agora, o que disse há quatro anos: a culpa não é do Presidente da Câmara do Funchal, seja ele qual for, mas a responsabilidade é claramente sua por ser o primeiro responsável pela entidade que representa. Agora como antes digo que o Presidente não é jardineiro, especialista em botânica, em podas de árvores ou coisas do género.
Como já se percebeu até os especialistas erraram quando elaboraram os relatórios sobre os anteriores eventos dando como boas árvores que agora, após o seu corte, se constata estavam decadentes.
Mas o controlo de danos foi, agora sim, eficaz. Miguel Silva Gouveia não teve reservas em dar a cara, em contra-argumentar relativamente aqueles "corajosos" que fazem do vernáculo e da ofensa pessoal a sua arma, que agora gritam para compensar os anos em que estiveram calados.
O Presidente da Câmara esteve presente, ouviu as pessoas e agiu prontamente, determinando o imediato abate de uma quantidade significativa de árvores que abriu uma clareira enorme num Largo emblemático da nossa cidade, que ficando menos bonito, fica claramente mais seguro e isso é, de longe, o mais importante.
Para meu espanto não tenho visto os Raimundos desta terra a dizerem mal do que está a ser feito, talvez por terem descido à terra e constatado que a "ciência exata" que professam também se engana. Deviam de aproveitar e ao arrepio do que têm feito, propor que ainda se fosse mais longe aplicando a receita do Monte noutros locais da cidade que estão à vista de todos e que só o sistemático bloqueio fundamentalista tem impedido que se debata e se proceda em conformidade. Até um dia, porque há por aí mais desgraças à espera de acontecer.
Mas por esta altura de Agosto também já era tempo de Pedro Calado, candidato a responsável pelo que vier a acontecer no Largo do Monte, deixar de fazer campanha com o penacho de Vice de Albuquerque, mas com o dinheiro dos contribuintes. Este é um mal que mais nunca acaba apesar de já levar décadas. Falar é fácil, difícil é ser rigoroso e consequente consigo próprio. Por aqui se afere a estaleca de cada um, ou a falta dela.
É preciso Confiança!