Uma das últimas pérolas contou com a Sra. Ministra Abrunhosa como personagem principal, um caso nauseabundo e de contornos pouco claros, que envolvem fundos, lágrimas de crocodilo e uma corja cujo descaramento é um poço sem fundo. Não sou de intrigas, mas uma sociedade do cônjuge com um estrangeiro corrupto, uma empresa criada há poucos dias e a passadeira vermelha para o apoio a um projecto manhoso… tem que se lhe diga, pelo menos tinha apenas de parecer, não precisava mesmo de ser. Esta comédia romântica, realizada e produzida pelo primeiro-ministro, poderia contar para a banda sonora com a colaboração de um outro Abrunhosa, porventura mais sério e mais afinado. Para o tema de abertura, o inesquecível, "Tudo o que te dou", porque um homem também chora, um dia é rei outro dia não tem de comer e mete joias e luar. Para o genérico final poderíamos contar com o enérgico e funky, "Dá-me tudo o que tens para me dares", porque infelizmente com os socialistas, é mesmo assim… e até ao último cêntimo.
Mas este governo socialista não se fica apenas por intrigas no ministério da Coesão Familiar, desculpem Coesão Territorial, também no Ministério da Saúde, as coisas andam meias constipadas ou se calhar obstipadas, e o drama e a intriga adensam-se. Então não é que a mulher do novo ministro, é por sinal nutricionista, e também, por acaso, bastonária dos colegas de profissão. Mas que chatice, já não bastavam as gordas a entrar pelo consultório, agora têm as gordas nos jornais. Por que raio é que estes ministros terão família, é só para atrapalhar, mas que sina. O ideal é que fossem todos órfãos, filhos únicos, de preferência solteiros ou viúvos, e já agora, estéreis ou inférteis, só assim é que tínhamos algum descanso. O ministro Pizarro não tem mesmo sorte, além da polémica da esposa, não é que é também sócio-gerente numa empresa do sector da saúde, por sinal, uma objectiva incompatibilidade… compatível apenas com a falta de vergonha na cara dos socialistas. Claro que esta novela mexicana na Saúde é também patrocinada pelo mestre Costa e promete…aguardam-se as cenas dos próximos episódios.
António Costa sabe que o português não gosta só de novelas melosas, de quando em vez também aprecia um filme mais picante e atrevido, então, se o povo quer, o governo dá. O argumento é simples, uma miúda gira e algo tímida chamada TAP, deixa-se conquistar por uma comissão executiva com intenções e gostos peculiares. Deste encontro nasce uma relação erótica e intensa, sendo a inocente TAP envolvida no sadismo e nos prazeres automóveis da sinistra comissão executiva. Esta obra-prima, rodada para os lados do Aeroporto Humberto Delgado tem o sugestivo título de: "As cinquenta viaturas da comissão executiva" e promete ser um sucesso de bilheteira. Este thriller, magistralmente conduzido por António Costa e à boa maneira socialista, além da temática LGBT e BMW, aborda também o tema da confiança, da boa gestão e da necessidade de autocontrolo. Não é aconselhável a maiores de 18 anos, sobretudo a cidadãos que pagam impostos. Contém cenas de dominação, submissão e masoquismo, que podem ferir a suscetibilidade de espectadores que votaram no PS. Aviso os mais tarados que não vão ter direito a cenas de nudez ou de sexo explícito, mas vão saltar da cadeira nas sequências de terror executivo e de violência financeira extrema… coitada da miúda.