Após terem sido ouvidos os dois primeiros nomes da lista de pessoas propostas, os empresários Luís Miguel de Sousa e Avelino Farinha, os Madeirenses puderam desde já perceber três coisas.
A primeira é a de que o PS/Madeira e em particular o seu líder, não pretendem outra coisa com esta iniciativa a não ser promover ruído na praça pública, pensando que a Comissão de Inquérito é uma boia de salvação para os livrar de uma trágica rota que os encaminha para o abismo eleitoral.
A segunda coisa é a de que a maior utilidade desta iniciativa socialista tem sido a de demonstrar ao longo de várias horas, a total impreparação dos deputados do PS. Não estudam os assuntos, perguntam trivialidades, que supostamente deveriam ter estudado e avaliado antes de irem para as reuniões. No fundo confirmando a ideia anterior, de que não procuram mais do que a costumeira pequena política dos comentários de café e dos achismos!
Em terceiro, os Madeirenses puderam perceber que a JPP, costumeira em apontar o dedo e em levantar suspeitas, useira e vezeira em disparar soluções desenhadas num guardanapo de café, quando podia perguntar de viva voz tudo aquilo sobre o que costuma lançar suspeitas, decidiu fugir e não fazer parte da Comissão de Inquérito. Argumento? O de não concordar com as regras. Fica claro como a JPP só é forte para pedir papeis e mais papeis. Quando chega a hora de estudar e mostrar preparação… dá falta de comparência!
Ainda bem que criaram a Comissão de Inquérito. Ela tem revelado as verdadeiras "competências" desta oposição, que diz querer governar a Madeira!
2. Numa sondagem de fim de fevereiro, mais de 50% dos portugueses consideram que o desempenho do governo de António Costa é mau ou muito mau. Porém 70% é de opinião que o mesmo governo do PS deve terminar o mandato (que acaba em 2026).
Isso diz muito sobre o impasse em que está a política portuguesa.
É esse mesmo Governo, que os portugueses desejam que continue a sua tarefa, aquele que apresentou propostas de lei para solucionar o problema da habitação em Portugal.
Duas das medidas são:
- os proprietários terão de realojar os inquilinos a mais, que estejam nas casas lotadas, arranjando apartamentos alternativos.
- os proprietários de casas em condições de habitar têm 100 dias para as usar ou arrendar, antes de o Partido Socialista e o seu governo começar o processo de arrendamento coercivo.
Isto não é ficção. São propostas dos Socialistas que governam Portugal.
Ainda bem que os portugueses querem continuar a este ritmo até 2026!