Em democracia escolhem-se dirigentes políticos através do voto. Não votar é deixar que outros escolham por nós. Tempos houve em que para mudar se matavam governantes e destruíam sociedades. Felizmente, atingimos um nível de desenvolvimento político que promove a participação popular e as escolhas para os governos através de atos eleitorais. Todos são importantes, porque daí sairão opções políticas de governação que farão a diferença no nosso dia a dia. As eleições do dia 26 de maio são mesmo determinantes.
Quando formos votar talvez possamos interrogar-nos: quais são as coisas mesmo importantes para a nossa qualidade de vida? Preferimos que tudo fique como está, mesmo que saibamos que não está bem, ou escolhemos a única alternativa viável que nunca foi experimentada na RAM? Votamos num partido pequeno, deixando o PSD na mesma no governo, ou num que tenha realmente hipóteses de governar a RAM de forma diferente?
A mudança pode ser algo desconfortável porque o futuro é desconhecido e temos receio de não o controlar. Contudo, por que razão havemos de estar sempre a olhar para o passado, para o que já foi feito, que sabemos que está errado e que não nos traz melhorias e qualidade de vida? Votamos no passado à espera que as coisas mudem? Ou vamos ao encontro de um futuro que desejamos, mas que nunca foi posto em prática? Será que permitimos que o medo nos paralise, não nos deixando acreditar numa realidade nova e credível?
As sociedades evoluem graças a pessoas sonhadoras, inovadoras, competentes e que nunca desistem dos ideais que sabem ser possíveis. Assim se tem sonhado e construído o mundo rumo a um futuro brilhante não só para cada um ou uma de nós, mas para toda a gente. Entusiasmo, curiosidade, atrevimento, resiliência são qualidades necessárias para que as mudanças aconteçam.
Pensemos: mudar e fazer diferente é uma coisa má? Antes pelo contrário. Vejamos algumas das propostas do PS para um novo governo na Madeira:
Baixar os impostos em 30% no IVA e no IRS é mau? Não, é determinante para melhorar os rendimentos e apostar no desenvolvimento regional. É visão de futuro.
Aumentar o Complemento Regional para Idosos é utópico? Não, é apostar na dignidade das pessoas mais vulneráveis. É uma visão de futuro.
Apostar na educação gratuita desde a creche ao ensino superior é horrível? Não, é um investimento no futuro e no desenvolvimento. É visão de futuro;
Vincular professores com três anos de serviço, eliminar as quotas ou implementar um novo modelo de avaliação é inadequado? Não, é uma forma de valorizar a educação e a carreira docente. É visão de futuro.
Criar uma garantia pública para o empréstimo bancário da compra da primeira casa, construir mais casas a custos controlados, reabilitar edifícios ou aumentar os apoios aos arrendamentos é algo incorreto? Não, é apostar na dignidade das pessoas e nos direitos humanos. É visão de futuro.
Criar um passe único na RAM e transportes públicos gratuitos para menores de 25 e maiores de 60 é péssimo? Não, é apostar na preservação do ambiente e no alívio das despesas familiares. É visão de futuro;
Investir em quem trabalha na agricultura ou nas pescas é algo injusto? Não, é apostar no reconhecimento da importância do setor primário. É visão de futuro.
Coisas boas acontecem mesmo! Mudar é possível!
Votar em partidos como o CDS, o PAN, a IL ou o Chega é continuar a apostar no passado, é escolher a manutenção do PSD de Miguel Albuquerque, é não querer mudar.
Vale a pena apostar numa alternativa que nunca foi experimentada na RAM. No dia 26 de maio tenhamos coragem para mudar e viremos a página com o PS Madeira!