A incapacidade em resolver este embrulho é gritante, quer da parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, quer da parte do Secretário de Estado das Comunidades, conivente e cúmplice.
Recordo que, desde a Assembleia Legislativa da Madeira, foi criado um projeto de resolução tendo em vista a regularização, com justiça, do programa, mas da República nenhuma resposta chegou.
Apenas se criou um grupo de trabalho, com as regiões autónomas, que, supostamente, dissiparia a questão, mas o Governo socialista achou por bem abandonar o grupo, fugindo da sua responsabilidade.
Alguém continua desfocado.
Uma reunião que, obviamente, não perfaz uma visita de Estado (e que não tem sentido nenhum), mas que deveria ser considerada, se calhar, um encontro de amigos.
É algo muito pouco agradável de testemunhar pois parece que o Chefe de Estado português se esqueceu que iria reunir com o criador do Fórum de São Paulo, aquele magno evento que alberga toda a extrema esquerda antidemocrática da América Latina.
António Costa já se comprometeu, em visitas eleitoralistas à Madeira, em resolver o assunto. Já foram feitas inúmeras reuniões, mas quando o Primeiro-Ministro aterra no Aeroporto Humberto Delgado, o foco desvanece.
Não faltam os milhões para injetar na TAP e no Novo Banco, mas não se consegue resolver a vida a quem foi vítima de um sistema duvidoso.
Creio, convictamente, que por estes lesados serem, na maioria, das regiões autónomas e da nossa Diáspora, este governo socialista não tem "mexido uma palha".
Mas há quem, desde o primeiro momento, tenha denunciado a situação. O Grupo Parlamentar do PSD Madeira, entre a solidariedade e o acompanhamento, já apresentou um projeto de resolução para que a República crie um fundo de recuperação de créditos para estas pessoas e, esta semana, voltou a denunciar o tema, através de um voto.
Continuaremos focados, pelas vidas que aguardam por uma resposta.