Pai: O que aconteceu, rapaz? Parece que não estás muito feliz com toda essa agitação de Natal. O que se passa?
Filho: Ah, papá, é muita confusão. A casa está cheia de gente, há luzes piscando por toda a parte, é pessoas por todo o lado, e eu só queria um pouco de paz e sossego contigo e com a mamã.
Pai: Compreendo. Mas e se eu te contasse, meu filho, que existe uma realidade alternativa onde o Natal não existe?
Filho: O quê? Não existe Natal? Isso seria bom, papá! Poderíamos ter um tempo tranquilo em casa e sem andarmos de um lado para o outro a visitar a tia, o tio, o primo...
Pai: Calma, meu querido. Vamos pensar nisso de outra forma. Existem lugares no mundo onde o Natal não é celebrado da mesma maneira que aqui. E há sítios onde as pessoas não têm Natal para festejar.
Filho: A sério, papá?
Pai: Sim, é verdade. No Natal começamos por celebrar o nascimento do menino Jesus, e há alguns lugares no nosso mundo em que as pessoas não acreditam e não têm razões para festejar o nosso Natal.
Filho: Pois, faz sentido.
Pai: Mas mesmo nos sítios em que se celebra o Natal, sabes que há pessoas que não têm uma casa cheia de familiares, nem luzes brilhantes para enfeitar?
Filho: É?
Pai: E há famílias que não têm meios para celebrar o Natal como nós fazemos. Para algumas pessoas, o Natal pode ser uma época difícil.
Filho: Isso é triste.
Pai: Mas é exatamente por isso que o Natal é tão especial. Não é só sobre as luzes bonitas ou os presentes debaixo da árvore. É sobre lembrarmos daqueles que não têm o que nós temos.
Filho: Como assim?
Pai: Vamos imaginar que o Natal é como um grande lembrete. Uma época do ano em que nos lembramos de ser solidários, de ajudar os outros e de valorizar as coisas importantes da vida, como a família, a amizade e a compaixão.
Filho: Ah, acho que percebi, papá. Então o Natal é sobre dar e ajudar as pessoas que precisam?
Pai: Exatamente, meu amor. E sabes, há pessoas que passam o Natal sozinhas, sem família por perto. O Natal também nos lembra da importância de estar lá para os outros, de ser uma fonte de apoio e amor.
Filho: Isso é bonito, papá. Eu não sabia que o Natal significava tudo isso.
Pai: É por isso que o celebramos, meu filho. Não apenas pelos presentes, mas para nos lembrarmos dos valores que tornam a vida mais rica. O Natal é sobre partilhar, ajudar, ser grato e, acima de tudo, amar.
Filho: Acho que entendi, papá. Talvez o Natal não seja assim tão chato, afinal.
Pai: Que bom que pensas assim. Vamos aproveitar este tempo juntos, com a família, e lembrar daqueles que precisam de um pouco mais de amor e compreensão nesta época. E sabes como é que até podemos começar a ajudar a tornar o mundo um lugar melhor?
Filho: Como papá?
Pai: O Natal tem algo mágico, algo que une as pessoas de uma maneira única. Não é?
Filho: É.
Pai: Mas, e se pudéssemos levar um pouco dessa magia para o resto do ano?
Filho: Como assim?
Pai: Bem, imagina se sempre tratássemos uns aos outros com a mesma generosidade e compaixão que mostramos no Natal. Se praticássemos a empatia, a gratidão e a solidariedade todos os dias, não apenas durante as festas? És capaz de imaginar?
Filho: Sim. Isso seria giro papá! Acho que começo a gostar do Natal.
Pai: Agora já imaginaste se o Natal não existisse?
Filho: Pois. Faltaria o lembrete de como deveríamos ser o resto do ano!
Pai: É isso rapaz. Vamos aproveitar todas as coisas mágicas que o Natal nos oferece, e também tentarmos trazer um pouco dessa magia para o nosso dia-a-dia. O que achas?
Filho: Concordo! O Natal pode ser especial, mas ser generoso e amável todo o ano, pode ser ainda mais especial.
Pai: Exatamente, meu querido. Agora, o que achas de irmos ajudar a tua mãe a preparar a mesa para o almoço?
Filho: Bora! Afinal, temos um Natal lindo pela frente!