Logo nas primeiras intervenções na Assembleia Legislativa da Madeira, os seus deputados afirmavam que "os novos socialistas" seriam diferentes. Intervenções atrás de intervenções, iam repetindo a ideia de um novo partido. Afirmavam-no os "líderes" que na atualidade, mandam no PS, mas, na verdade, não têm trazido nada de novo para a nossa Região.

Continuam a ter um partido sem ideias novas, que foge ao debate quando é confrontado, que nem sequer respeita os seus próprios militantes, os do "velho" Partido Socialista. Têm um partido com deputados que fazem insinuações e acusações gravíssimas, sem provas e que se referem aos deputados do PSD como "aquela gente". Pensam, eles, que na política vale tudo.

Chegam ao ponto de mostrar desrespeito, com risos e expressões de gozo, no decorrer da leitura de um voto de pesar pela morte do militar português mais condecorado. Lamentáveis e repudiáveis, estas práticas socialistas.

Ninguém esquece que, no âmbito das medidas de reação à pandemia, o presidente do Partido Socialista foi contra a implementação da obrigatoriedade do uso de máscaras na via pública. Uma medida que o "novo" líder do PS achou "desproporcional". Uma medida que, depois, foi adotada e implementada no território nacional, para completar, assim, mais um infeliz episódio do senhor que não acerta uma.

Temos, portanto, aqui, esse novo Partido Socialista com visão centralista, que assume, com orgulho e subordinação, a defesa da governação socialista da República, que prejudica a Madeira, muitas vezes, com adoração, sorrisos e palmas.

Um Partido Socialista incoerente e amnésico que esquece, por exemplo, as palavras de António Costa que, em vésperas das eleições regionais de 2019, em Machico, rodeado dos "novos" socialistas madeirenses, prometeu o ferry todo o ano para a Madeira.

Os socialistas esqueceram esta promessa, nunca mais nela falaram e, quando são confrontados, fogem das suas responsabilidades nesta matéria. Como em muitas outras!

Fazem comunicados, atiram areia para os olhos, vão às redes sociais e escondem-se atrás de um computador para lançar ataques sem escrúpulos, até para abalroar colegas parlamentares que ajudam na vacinação, fazendo insinuações vergonhosas.

Temos, cá, um PS que, quando dá jeito, fala da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, dizendo os seus líderes que se encontram disponíveis para consensos, mas que, na hora da verdade, preferem passear pelo pasto verde na serra, recusando participar numa Comissão Parlamentar que debate, precisamente, essa mesma Lei.

Pior, e mais grave, é o líder parlamentar do PS, recorrer a um discurso incendiário, sempre submisso aos interesses centralistas, chegando ao ponto de afirmar que o Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira é "dispensável" no processo de revisão da Lei de Finanças Regionais. Só o medo, o desespero, a incompetência e a tremenda falta de respeito institucional fazem com que se ataque o Vice-Presidente do Governo desta forma leviana. Nada de bom aparece neste novo Partido Socialista.

Lamentável!