É sabido que na Madeira a oferta formativa não é abundante, apesar do esforço da UMa e do ISAL, entre outros, em consolidarem os seus programas e formações pós-graduadas. Perante isto, e tendo igualmente presente a falta de financiamento que por exemplo a UMa tem estado sujeita, os potenciais candidatos acabam muitas vezes por ter de olhar para fora em detrimento do ingresso na região.

As opções passam naturalmente pela oferta disponibilizada no continente e para alguns, até mesmo pelo estrangeiro. Dependendo do ciclo de estudos, as opções são variadas. Muitas vezes, os potenciais candidatos ponderaram igualmente o prestígio da instituição, a qualidade da formação e o plano curricular, a empregabilidade e os benefícios após a conclusão do ciclo de estudos/formação.

As lições adquiridas em virtude da pandemia vieram pois demonstrar o potencial e a importância do digital e da formação online à distância de um clique. E é aí quem está na RAM tem cada vez mais oferta fora da RAM sem sair do conforto de sua casa onde a flexibilidade de horários será sempre uma vantagem bem como a poupança nos custos nas deslocações e num eventual alojamento.

Existe uma outra oportunidade a ser explorada por potenciais interessados, oportunidade essa que também beneficia e muitas instituições como a UMa, o ISAL, entre outras. A oferta formativa em formato híbrido ou presencial por meio de parcerias com instituições académicas nacionais e internacionais. Esta joint-venture entre instituições académicas da RAM e universidades portuguesas em Portugal continental já acontece, seja ao nível do ensino ou da parceria em projetos financiados de investigação.

No caso da UMa, por exemplo, já existe uma interessante sinergia com a Universidade Católica de Lisboa, através da Faculdade de Ciências Humanas que permite assim aumentar o leque da oferta formativa na RAM através de pós-graduações conjuntas, uma delas a iniciar em formato presencial já neste mês de Setembro. A essa, outras se seguirão, bem como a oferta de outros programas e ciclos de ensino em parceria entre ambas as instituições. Defendendo mesmo que, a oferta de programas de mestrado em parceria, seja em modo presencial ou em modo totalmente online, terá potencial para beneficiar quer instituições académicas quer todos aqueles que almejem poder conciliar flexibilidade com o prestígio da instituição, qualidade da formação, maior potencial de empregabilidade bem como a possibilidade de outros benefícios após a conclusão do ciclo de estudos/formação. Esse é o caminho.