Muitas famílias ainda carregam os traumas da guerra colonial portuguesa e os que por lá passaram como foi o meu caso, algures pelo norte de Moçambique entre 1968 e 1970 integrado na companhia de Caçadores 2418, saída de Chaves e que de nada serviu, não me agrada se tiver que ver os meus filhos ou os netos envolvidos num conflito que não nos diz respeito. Mas sobre este tema vamos ao que interessa: O que temos vindo a assistir nos nossos noticiários tem sido e muito bem, os senhores generais portugueses estarem a descrever com todo o rigor apontando para os mapas, as trajetórias dos avanços e recuos tanto das forças ucranianas como das russas que ora atacam por cima, ora recuam por baixo e que em ODESSA aconteceram algumas mortes; que em ZAPORIZHZHIA uma coluna foi desmantelada; que em DONESH os russos recuaram mas voltaram a recompor-se; que na CRIMEIA os ucranianos foram repelidos; enfim uma quantidade de estratégias e táticas que, ao que nos parece, o povo português já aprendeu estas lições e por isso seria mais interessante os senhores generais ensinarem-nos o que ainda não sabemos desta guerra.

Damos um ajuda nos temas mais relevantes: que contributo militar Portugal prepara para a Ucrânia? Material de guerra ou em homens? qual a cadência dessa ajuda, ou seja, por quanto tempo os nossos militares permanecerão no teatro das operações? Qual a duração deste conflito? Pensa o povo, que já deve haver um acordo entre russos e americanos porque como o povo também sabe, a parte de trás de qualquer guerra tem sempre grandes negócios. Ora, para o fabrico de todos os equipamentos; carros de combate; apetrechos; espingardas; bombas; ferramentas e tudo o mais, é preciso dinheiro e esse dinheiro vem de algum sítio. Ora, o povo português ficaria agradecido se os senhores generais dessem algumas lições sobre tudo isto porque sobre esta matéria os senhores generais ainda nada nos ensinaram.

Também gostaria o povo de saber ao fim ao cabo quem são afinal os senhores da guerra? os grandes accionista das fábricas de material de guerra? Os militares? os governos envolvidos? …. enfim matéria ainda por explicar. Está o povo convencido que os melhores ensinamentos sobre esta matéria venham da parte de vossas excelências e nesse sentido o povo aguarda estas lições. Num outro domínio, cremos ser o mais recente acontecimento se é que, já não exista um acordo entre a Rússia e a Coreia do Norte!! será também um tema bastante curioso a ser apreciado, mas sobre a forma de lição (causas e consequência) desta aproximação, sabendo-se que a linguagem utilizada, a ser verdadeira, foi a de ajuda militar à Rússia. Ainda e na sequência desta notícia, qual a eventual reacção do ocidente e se esta situação descarrilar em conflito e este alastrar-se, o que poderá acontecer a Portugal? Ora bem: Assim e por qualquer dificuldade em preparar estas lições para o espaço dos comentários TV recomendamos a normal consulta à I. A. e aí estarão os ensinamentos com todo o rigor que se impõem.

Como sabemos a I. A. já está a dar um sério contributo em muitos domínios das ciências em geral. Nesta fase da evolução tecnológica que já não é possível pará-la, temos que nos habituar a um raciocínio muito ponderado e o mais certo possível porque, ao nosso lado passará a estar uma máquina portadora de um cérebro matemático pronto para resolver qualquer caso que a inteligência humana não consiga e por isso os humanos devem habituar-se e socorrer-se dessa máquina em prol da perfeição. Voltando ainda à questão da guerra, uma pequena referência relativamente à NATO e por aquilo que nos apercebemos a Rússia invadiu a Ucrânia porque esta organização constituía uma ameaça à Federação e por isso, uma destruição das suas bases militares ali muito próximo das fronteiras russas, seria um alívio para a sua segurança, mas parece que isso não está a acontecer.

Então o que se segue? Expectante e a partir deste apelo, pode o povo português ficar descansado, porque vamos passar a ter nos nossos noticiários, grandes lições pelos nossos senhores generais, em substituição das que já são mais que conhecidas.