A Madeira elege seis deputados para a Assembleia da República no próximo domingo.
São eleições que determinarão a nova composição daquele parlamento, após António Costa ter apresentado a sua demissão e de Marcelo Rebelo de Sousa ter recusado a indicação de um novo nome para chefiar um governo, que tinha apoio parlamentar com maioria absoluta do Partido Socialista.
Após um executivo que vinha apresentando trapalhada governativa sobre trapalhada governativa, demissão sobre demissão.
Foram mais de 13 os governantes, assessores e adjuntos que tiveram de renunciar aos seus mandatos, tais eram as tristes figuras que estavam a fazer ou os processos em que estavam envolvidos!
Quem se propõe governar Portugal como primeiro-ministro é nem mais nem menos do que uma dessas pessoas que se demitiu? Por que motivo? Devido às trapalhadas em que se envolveu enquanto ministro, com mentiras, declarações falsas, avanços e recuos quanto ao que tinha feito ou não, ao que dizia saber ou não, ao que jurava desconhecer ou não.
Quem quer governar Portugal é alguém que jurou não ter autorizado uma indemnização de meio milhão de euros a uma administradora.
Quem quer governar Portugal é a pessoa que poucas semanas depois disse que afinal tinha autorizado a referida indemnização de meio milhão de euros. Tinha é se esquecido de que tinha dado essa autorização!
Quem quer que confiemos nele é alguém que deu essa autorização por uma mensagem de “watshapp” - uma rede social!
Não se trata de uma invenção minha. Não é uma história caprichosa que eu fui rebuscar – é a verdade, assumida depois pelo próprio e que foi assumida como normal!
É nesta pessoa, sem capacidade de liderança, com práticas demasiado levianas e com ligeireza no tratamento da coisa pública que se apresenta como confiável!
Este mesmo Pedro Nuno Santos é aquele que veio à Madeira durante três horas e fez gala de a plenos pulmões afirmar em Machico que “nos últimos dois meses veio à Madeira três vezes, enquanto o líder da AD (PSD/CDS/PPM) nem vê-lo”.
Pergunto: e daí? O facto de ter vindo à Madeira três vezes em dois meses resultou em algo de positivo? Não.
Umas das vezes foi para fazer campanha eleitoral para si próprio, para ser eleito líder do PS. Não acrescentou nada, não nos disse nada, não valeu nada!
Vir à Madeira durante três horas e fazer gala disso? Numa contabilidadezinha de criancinhas mimadas tipo “eu fui mais vezes do que tu...”?
Pelo amor de Deus. Que homem é este que nos querem impingir?!
Pedro Nuno disse que “a Madeira não é uma colónia, é uma região” e que a “Madeira é uma região de primeira, não é uma região de segunda” no país.
E depois? O que nos disse sobre os problemas que a Madeira enfrenta por inércia do país que o PS governa?
O que nos propôs sobre as dificuldades e bloqueios que todos os dias atrapalham as nossas vidas como portugueses que vivem nesta Região?
Não disse nada. Porque não sabe dizer nada. Porque não conhece nada da Madeira, a não ser o soundbite que os assessores lhe dizem enquanto come um croissant no avião, na viagem para a Madeira, onde estará “três longas horas” e depois embarcará de novo para Lisboa!
É precisamente por causa disto, deste comportamento que é o mesmo de sempre por arte de Lisboa e do PS, que a Madeira tem de eleger Pedro Coelho e os seus companheiros de lista para serem a nossa voz na Assembleia da República!
A Madeira só tem voz quando os eleitos pelo PSD se erguem e falam.
Nunca trocamos a máxima “Madeira Primeiro”.
E isso enche-nos de orgulho. Será assim uma vez mais com estes candidatos do PSD/Madeira.