Na continuidade dos trabalhos na XVI Conferência Anual de Turismo, organizada pela Ordem dos Economistas, que decorre nesta terça-feira no Centro de Congressos da Madeira, seguiu-se Gil Moreira, diretor geral da Sapo.
Para aquele que “é neste momento o maior setor económico do País”, Gil Moreira alerta que as escolhas do local de destino já vão muito para além das usuais e que “outros fatores influenciam”, e foi para esses que deitou um olhar mais atento,
Desses critérios que “estão a moldar as novas escolhas” não pode ser dissociado, desde logo, “o marketing digital, porque hoje em dia já ninguém escolhe um destino sem o ver”.
Nos desafios, nesses destinos, terá de existir “personalização, porque as pessoas querem experiências do local, mas adaptadas ao seu estilo de vida”.
Também a sustentabilidade surge no topo dos critérios, com Gil Moreira a partilhar que os inquéritos apontam que “43% dos inquiridos dizem estar dispostos a pagar mais por uma viagem para um destino com sustentabilidade certificada”.
Diz que “as tecnologias estão a tornar estes critérios bastante relevantes”, bem como que “a inteligência artificial está a transformar a forma como todos os setores de atividade se relacionam e a turismo não é exceção”, dando com outro percentual resultante de inquéritos: “30% confiam no destino que a inteligência artificial lhes escolhe para férias em 2030”.