Paulo Neves, candidato pela coligação ‘Madeira Primeiro’ à Assembleia da República, renovou, hoje, “o compromisso da candidatura na defesa da Madeira”, fazendo referência ao “caderno de encargos por cumprir na mobilidade”.
“Ao invés de estarmos a criticar, todos os dias (...) a atuação de um Governo Regional que cumpriu e que, atualmente, tem resultados em todos setores de atividade económica e social – algo que só o PS/M faz porque há muito esqueceu estas Eleições e o seu foco são as potenciais Regionais – aquilo que é importante, neste momento, é garantir que, na próxima Legislatura, sejam resolvidos os inúmeros dossiês que o Governo socialista da República não cumpriu”, referiu o candidato, sublinhando que “não basta desviar o foco para branquear aquilo que foi uma atuação totalmente desastrosa” para a Região.
O candidato criticou, deste modo, “a falta de resposta e de responsabilidade do Estado” face a necessidades que considera “urgentes” e que “têm impacto direto na vida de quem aqui vive”, lembrando que “desde 2019 que os madeirenses aguardam pela revisão do Subsídio Social de Mobilidade (...), também há anos que esperam pela redução das Taxas Aeroportuárias nos Aeroportos da Madeira e Porto Santo e, inclusive, por obras fundamentais que tardam a chegar a estas Infraestruturas, para já não falar da necessidade do Governo da República agilizar o dossiê que prevê a revisão dos limites do vento no Aeroporto Internacional da Madeira”. “O que é que o Governo Português fez? Nada”, frisou.
Ainda a este propósito, censura a “lamentável falta de competência do Governo Português” na gestão da linha aérea Madeira – Porto Santo, “mais uma vez prorrogada, num processo que, ao invés de ser acautelado pelo Governo da República com base numa solução estável, continua à mercê de decisões a prazo, prejudicando gravemente o direito à mobilidade dos Porto-Santenses, assim como a estabilidade e o desenvolvimento da economia local do Porto Santo”.
“São todas estas matérias que estão em causa e que devem ser resolvidas a nosso favor, porque é isso que a nossa população espera e precisa, de soluções e não de meras promessas”, rematou o candidato.