Ainda nas intervenções, a segunda do dia, no plenário madeirense, foi da responsabilidade de Sérgio Gonçalves, abordando a política de impostos na Região.
“Foi apresentada a proposta de Orçamento Regional de 2024 e como tem sido prática nos últimos anos, o secretário das Finanças disse se tratar do maior de sempre”, constatou.
Ora, “se é o maior orçamento de sempre, é porque tem a maior receita de sempre, é porque tem a maior e despesa de sempre”. Por exclusão de partes, “se tem a maior receita, é porque tem a maior receita fiscal, são quase mais 300 milhões de euros de cobrança, dos quais, só em IVA são mais 47 milhões”.
Ao nível do “IRS, apesar de se anunciar a aplicação do diferencial máximo de 30%, a verdade é que os madeirenses continuam a pagar mais em quatro escalões do que nos Açores”.
“A redução de impostos é possível e não é uma realidade porque o Governo Regional não quer”, disse ainda, relevando que “reduzir impostos não significa que a Madeira perde dinheiro, pois o dinheiro fica na madeira, fica nos madeirenses”.