Miguel Albuquerque anunciou, hoje, que se vencer as eleições do próximo domingo, vai construir uma nova via no Estreito de Câmara de Lobos, mais concretamente entre o Covão, a Marinheira e o Calvário.
A obra visa garantir boas acessibilidades aos residentes das zonas altas, bem como transportes públicos, “melhorando significativamente a qualidade de vida da população que vive nestas localidades”.
Na ocasião, o líder dos social-democratas apelou ao voto, alertando para a “necessidade de um Governo de maioria”.
“O que eu estou a dizer a todos os Madeirenses e tenho pedido, com toda a humildade, é que pensem na necessidade de termos aqui, na Madeira, um Governo de maioria, porque é evidente que os Governos minoritários são prejudiciais ao exercício da governação, porque estão sempre sujeitos a contingências e incertezas. Nós temos uma tradição aqui na Madeira de governar com maioria e é fundamental as pessoas pensarem que, se houver um Governo com instabilidade, quem fica prejudicado são os agentes económicos, as famílias e todos aqueles que residem na Região”, disse.
Miguel Albuquerque, sobre as relações com a República, caso venha a ser eleito, afirmou que as mesmas “vão ser ótimas”, embora tenha sublinhado que “será muito mais benéfico para a Madeira ter um Governo Regional com a mesma cor política do que o Governo Nacional”, neste caso da AD, “porque isso garante um maior e melhor entendimento” e, consequentemente, “a resolução de dossiês que estão pendentes e que, em oito anos, o Estado, governado pelo PS, foi incapaz de resolver”.
Entre outros exemplos, lembrou a revisão da Lei das Finanças Regionais, o alargamento dos poderes autonómicos, a questão dos Subsistemas de Saúde e o facto de serem os contribuintes da Madeira a suportar os custos dos Cuidados de Saúde e medicamentos das Forças de Segurança – GNR, Forças Armadas e Forças Policiais – assim como “a injustiça das Forças Policiais não terem, aqui, direito ao Subsídio de Insularidade, a par da necessidade da majoração do financiamento à Universidade da Madeira”.
Questões que, recordou, foram alvo de propostas apresentadas pelo PSD/Madeira ao último Orçamento do Estado, chumbadas pelo PS. “Agora vamos ver qual é a posição do PS, já que essa posição tem sido a de sistematicamente bloquear e chumbar as propostas para a Madeira”, disse, frisando que as questões que estão em cima da mesa na República e que têm de ser resolvidas são “questões que não têm a ver com a luta partidária mas, sim, com o presente e o futuro da Região”.
Questões que, recordou, “foram alvo de propostas apresentadas pelo PSD/Madeira ao último Orçamento do Estado, chumbadas pelo PS”. “Agora vamos ver qual é a posição do PS, já que essa posição tem sido a de sistematicamente bloquear e chumbar as propostas para a Madeira”, disse, frisando que as questões que estão em cima da mesa na República e que têm de ser resolvidas são “questões que não têm a ver com a luta partidária mas, sim, com o presente e o futuro da Região”.
Albuquerque respondeu, ainda, às críticas do PS sobre eventuais despesismos, afirmando que “despesismo são as propostas do PS”, que, “caso fossem contabilizadas, para além de serem, na maioria delas, utópicas e injustas, precisariam de três Orçamentos Regionais”.
“A decisão da constituição de Governo vai ser realizada à posteriori, depois da votação e é em função da vontade dos eleitores que nós vamos determinar o que vamos fazer. Aquilo que eu já disse e tenho dito sempre é que o nosso Partido tem toda a disponibilidade para o diálogo com as outras forças partidárias, no sentido de encontrarmos soluções de Governo, se isso for necessário”, reiterou, ainda que adiantando que não irá fazer “alianças com marxistas”, referindo-se ao PS, BE e CDU.