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Ana Sousa defende que tecnologia deve ser uma aliada no envelhecimento saudável

Daniel Faria

Jornalista

Data de publicação
13 Março 2024
16:12

“A inovação e a investigação interdisciplinar, com a intersecção da tecnologia, neurociência, capacitação e reabilitação, constituem oportunidades emergentes, com vista a encontrar soluções inovadoras para a inclusão das pessoas mais vulneráveis e para a promoção da qualidade de vida”, defendeu, hoje, a secretária regional de Inclusão e Juventude.

Ana Sousa, que presidiu à sessão de abertura do ‘IV Encontro das Universidades Seniores da Região’ em representação do presidente do Governo Regional, apelou à implementação de “modelos e abordagens ao envelhecimento ativo capazes de responder às necessidades individuais, proporcionando maior qualidade de vida às pessoas idosas”.

Para a governante, a questão essencial que se coloca na atualidade - face a uma sociedade onde a esperança média de vida tem aumentado progressivamente – prende-se com a adoção das melhores respostas a fatores como a diminuição progressiva da autonomia e mobilidade e, muitas vezes, um maior isolamento face à sociedade.

“Os modelos e abordagens ao envelhecimento ativo devem ser capazes de responder às necessidades individuais de cada pessoa”, sublinhou a secretária regional, durante o encontro que decorreu, esta manhã, no Centro Cultural e de Investigação do Funchal (CCIF), sob o lema ‘Sénior Ativo: Vida com Melhor Qualidade’.

No evento, organizado pela Câmara Municipal do Funchal, Ana Sousa lembrou também que a Madeira tem “muitos exemplos de políticas e boas práticas de ‘ageing in place’, já consolidadas, e que permitem que existam excelentes condições para a manutenção da qualidade de vida das pessoas idosas nas suas casas”.

“Apoiar e reforçar a permanência das pessoas nas suas casas vai muito mais além do que o apoio domiciliário, passando pelo cuidador formal, informal, pela rede de centros de dia e de centros cívicos, pela universidade sénior, bem como pelos programas que beneficiem a inclusão e o envelhecimento ativo nas comunidades”, acrescentou a tutelar da pasta da Inclusão e Juventude.

Na Região, as respostas sociais proporcionadas por centros de dia e centros de convívio abrangem atualmente cerca de 2 mil idosos que beneficiam de iniciativas muito diversificadas, como as atividades promotoras de saúde, qualidade de vida e lazer, formação em áreas culturais e linguísticas e adaptação às novas tecnologias.

A Madeira distingue-se, conforme sublinhou esta manhã o presidente da RUTIS - Associação Rede de Universidades da Terceira Idade, Luís Jacob, pela elevada representatividade entre as 400 universidades seniores que existem em todo o País.

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