Roberto Almada, esta manhã, junto ao Hospital Dr. Nélio Mendonça, denunciou uma “situação de incumprimento” do SESARAM para com alguns dos seus trabalhadores.
O deputado do Bloco de Esquerda referiu que “foi criado um suplemento remuneratório a atribuir a todos os trabalhadores que tivessem praticado atos diretamente relacionados com doentes infetados pelo vírus da SARS-COV II”, explicando que “estariam abrangidos trabalhadores de várias categorias profissionais, sobretudo aqueles que tivessem tido ação direta nas colheitas, no tratamento, no transporte de doentes infetados e nas visitas domiciliárias a esses mesmos doentes, durante e logo após o período da pandemia”.
O parlamentar diz “não perceber como é que a Secretaria da Saúde que se comprometeu pagar este suplemento durante o ano de 2023, ano de eleições regionais, não o fez à totalidade dos trabalhadores abrangidos”. “Em pleno ano de 2024 existem trabalhadores que ainda não viram um único cêntimo do suplemento a que têm direito, o que configura um desrespeito gritante a quem deu o melhor de si para salvar vidas, colocando em risco a sua própria saúde”, apontou.
Nesse sentido, o deputado informou que, amanhã, vai dirigir ao secretário regional da Saúde, através da Mesa do Parlamento, um pedido de explicações formal tendo por objetivo “obter da tutela respostas sobre o incumprimento em causa e quando é que os trabalhadores em falta serão abonados do suplemento remuneratório a que têm direito”.