Ouvida a delegação do Partido Socialista, composta pela secretária-geral, Marta Freitas, pelo presidente do partido, Paulo Cafôfo, por Victor Freitas e Gonçalo Jardim, da comissão política regional, Cafôfo disse aos jornalistas, depois da audiência com o juiz conselheiro, que transmitiram aceitar “de forma democrática, como não podia deixar de ser, os resultados destas eleições e a decisão do povo madeirense. Este Governo tem, com esta maioria, todas as condições para governar e não há desculpas para não resolver os problemas dos madeirenses e dos porto-santenses”, frisou.
“Não há desculpas para resolver os problemas na saúde com as listas de espera e anos de espera para uma cirurgia, um exame ou uma consulta. Não há desculpa para a falta de medicamentos, não há desculpa para não resolver as altas problemáticas”, desenvolveu o socialista.
Cafôfo recusa-se, no entanto, a falar sobre questões internas, no caso quando instado a esclarecer se sairá, ou não, após os dois próximos atos eleitorais que se seguem (legislativas nacionais e autárquicas). “Eu, o que disse na noite eleitoral, não vou repetir. Hoje nem é o momento de falar da minha situação ou da situação interna do Partido Socialista”, rematou.
O representante da República para a Região, Ireneu Barreto, recebe – ao longo desta manhã e com continuação para o período da tarde – as 6 forças partidárias que terão assento na nova Assembleia Legislativa Regional, conforme vontade dos mais de 142 mil eleitores votantes que, no passado domingo, 23 de março, foram às urnas para eleger a composição do parlamento madeirense.