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Cafôfo terá campanha “pela positiva” e acredita que fará “história” em maio

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
05 Abril 2024
20:05

A Comissão Regional do PS/M esteve hoje reunida para definir os próximos três passos da batalha eleitoral que o partido se prepara para enfrentar. “Nós estamos preparados e mobilizados a três níveis: culminar o programa eleitoral, que terá “ideias claras e muito distintas do PSD”; elaborar a lista dos candidatos, que corre “a bom ritmo e que terá pessoas com competência, capacidade política e experiência”; e preparar uma campanha eleitoral “inovadora, dinâmica e pela positiva”.

Paulo Cafôfo mostrou-se confiante que o PS vai “virar uma página na Região” em maio, fazendo “história” ao formar governo.

“O PS é o único partido que pode mudar a Região. Aliás, a mudança nunca irá acontecer se não passar pelo PS e, por isso, apelamos a que o voto seja concentrado no PS”, disse. “Há outros partidos como CDS, como o PAN, como o próprio Chega ou a Iniciativa Liberal, que irão dar as mãos ao PSD para que tudo continue na mesma”, perspetivou, concluindo que se as pessoas estão “descontentes e querem mudar” a única forma de o fazer é “votarem no PS”.

Uma das razões que o líder socialista aponta para a necessidade de ocorrer uma mudança na Madeira “é a questão da transparência”. Neste sentido, exigiu seriedade “na gestão da coisa pública”, numa alusão aos “casos judiciais” que têm atingido o poder regional.

Depois, Cafôfo criticou as exonerações que ocorreram no Governo Regional a elementos que apoiaram a candidatura de Manuel António Correia na disputa interna do PSD/M. “A mistura de um assunto partidário com um assunto do governo não pode acontecer”, mencionou. “Não se pode estar a misturar o que é partidário com o que é do governo, e isso é uma prática comum neste PSD/M”, afirmou.

“Não podemos deixar passar esta brincadeira. Nós temos o nosso bailinho, mas neste caso não podemos deixar passar esta brincadeira”, vincou.

Paulo Cafôfo voltou a dizer que irá assumir o seu lugar de deputado na Assembleia da República, mas garante que esse facto “não é incompatível” com a decisão de encabeçar a lista às eleições regionais.

“Como sabemos, houve uma sobreposição de acontecimentos. Houve a demissão do Governo e do primeiro-ministro António Costa, depois houve a demissão do presidente do Governo Regional, e, portanto, os atos eleitorais estão a suceder-se”, justificou-se, sublinhando que não era previsível no momento em que se candidatou a deputado da Assembleia da República que houvesse eleições regionais.

Assume que irá conciliar a campanha regional com as funções em São Bento e que estará na Assembleia da República para a discussão do Programa do Governo, na próxima semana. No parlamento nacional, disse que vai aproveitar para confrontar o Governo da AD e os deputados do PSD/M sobre as promessas que fizeram na campanha. “O que vimos assistido ao longo destes anos é que a culpa era toda do PS. Esperemos que agora que têm a capacidade de decisão possam resolver os problemas que diziam sempre não estar resolvidos”, atirou.

Quanto à composição da lista para as eleições de 26 de maio, afirmou que “os contactos e os convites decorrem a bom ritmo”, assumindo que na próxima semana a lista estará disponível para aprovação na Comissão Política, sem contudo avançar uma data.

Sobre a nomeação de Claúdia Monteiro de Aguiar para secretária de Estado das Pescas, Paulo Cafôfo disse que já lhe telefonou a “felicitar” pelas novas funções. “Apesar de estarmos em campos políticos muito diferentes, eu fico sempre satisfeito quando vejo um madeirense num cargo de destaque no governo do País, numa área tão importante como as pescas”, realçou.

O líder do PS considera ainda que o setor das pescas tem sido “muito descorado” pelo Governo Regional e espera que agora Cláudia Monteiro de Aguiar dê uma “alavancagem” ao setor na Região.

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