O ex-diretor regional das Florestas, Rocha da Silva, tem estado a ser ouvido, esta tarde, no Tribunal Judicial da Madeira, enquanto testemunha no âmbito do processo da queda da árvore que matou 13 pessoas no Monte, em 2017.
Numa longa audiência que já dura desde cerca das 14h45, Rocha da Silva afirmou perante o tribunal que o carvalho centenário já já tinha dado “sinal de cedência em 2007” e adiantou também que, aquando de uma intervenção em 1995, já tinham sido cortadas pernadas secas. Na opinião do engenheiro técnico agrário, algo que indicava a possibilidade de a árvore já estar em degradação.
Rocha da Silva apontou ainda que “há um histórico de queda de árvores de grande porte” naquele local, devido à grande inclinação do talude e a fragilidade do solo.”Se eu tivesse responsabilidades nessa área, há muito que aquela árvore já teria sido retirada”, disse.