O líder do CDS apelou, hoje, aos eleitores para que não entrem “em aventuras sem retorno e na promessa fácil de quem promete tudo a toda a gente”.
José Manuel Rodrigues, que hoje faz campanha no Funchal, defendeu que “os cidadãos devem votar em soluções e não em acusações, no realismo e não no populismo”.
O CDS voltou a defender que “é necessário que o crescimento económico da Madeira tenha reflexos na vida das pessoas e que a distribuição da riqueza seja mais justa para corrigir as desigualdades sociais”.
“Não podemos ser uma região rica, mas a pagar salários mínimos a jovens e baixas pensões a idosos que trabalharam uma vida inteira”, afirmou o presidente do CDS.
Rodrigues defende “uma subida dos salários para a média nacional e o estabelecimento de um salário-base para os jovens licenciados quando entram no mercado de trabalho, num acordo entre sindicatos, empresários e Governo”
Do lado dos impostos reafirmou o compromisso de “reduzir em 30 por cento todos os escalões do IRS, diminuir progressivamente o IVA ao longo dos próximos 4 anos e isentar de IMT, IVA e IMI a quem investe na compra de um terreno, casa ou apartamento para habitação permanente”.
O líder do CDS refere que “a Região arrecadou, o ano passado, mil e duzentos milhões de euros de receita fiscal, um recorde, então está na altura de devolver uma parte desse rendimento às famílias e, sobretudo à classe média que vive asfixiada por impostos”.
Rodrigues voltou a defender a antecipação da idade de reforma na Madeira em 2 anos, tendo em conta que a esperança média de vida, nas ilhas, é inferior à média nacional.